Depoimento - Marina Ribeiro

Marina nunca teve nenhum contato próximo com a doença, mas ficou encantada com a exposição, pelas fotos e pelo que elas representam. Marina acredita que o preconceito em relação às pessoas com câncer ainda é muito grande e que precisa acabar.

A exposição também ajuda a dar força àqueles que lutam contra a doença, mostrando que é possível passar por esse período de cabeça erguida. “Se alguém próximo, ou até mesmo eu, algum dia tiver que lidar com o câncer, irei tentar ficar positiva e continuar acreditando na recuperação.”

Depoimento - Paula Medeiros

A artista plástica Paula Medeiros, de 24 anos, achou lindas as fotos da exposição, mas não tinha percebido que se tratavam de imagens de mulheres com câncer de mama. Quando se deu conta do motivo da exposição, ficou ainda mais interessada.

A irmã de sua amiga, que tinha apenas 15 anos, lutou dois anos contra o câncer no pâncreas, mas acabou não resistindo. Paula conta que apesar da doença, a menina era a mais positiva da família, sempre esperando o melhor e aproveitando o máximo de cada dia. “Mesmo com as dificuldades, a gente sempre tem que batalhar contra as coisas ruins que acontecem, pois nossas atitudes mostram como superamos cada coisa”, completa Paula.

Depoimento - Maria das Mercês

Maria das Mercês, de 49 anos, é operadora de caixa em um supermercado. A questão da colaboração e da solidariedade a fez parar para ver a exposição, pois acredita que falar sobre a doença é muito importante para conscientizar a população.

Sua melhor amiga teve câncer de mama e passou muito tempo lutando contra a doença. Chegou a melhorar e seu cabelo até voltou a crescer, mas por uma infelicidade a doença retornou de repente e ela acabou falecendo.

Depoimento - Felipe Paixão

Por gostar muito de assuntos relacionados à saúde, foi atraído imediatamente pela exposição. Gostou muito da direção tomada por Vera e Hugo, por eles mostrarem que é uma doença que pode ser superada e mostrada, e não sinônimo de vergonha por parte do paciente ou da família.

Felipe conta que duas pessoas próximas passaram por essa situação. Sua prima já passou pelo tratamento e agora está bem e curada, e sua tia ainda está em tratamento, mas está passando bem e se recuperando gradualmente, sempre com uma atitude positiva.

Depoimento - Maria dos Remédios Braga

Maria dos Remédios ficou interessada ao fato da exposição não ser apenas relacionada à arte, e sim relacionada a um assunto diferente, ter um propósito maior. Acredita que a exposição é ótima por mostrar o outro lado da doença, pois sempre que se fala em câncer, as pessoas automaticamente associam a doença apenas a sofrimento e morte. E não deve ser assim.

O cunhado de Maria faleceu devido ao câncer de estômago e, mesmo não sendo muito próximos, Maria acredita que o apoio da família é muito importante para melhorar a qualidade de vida do doente.

SUS vai distribuir novo remédio contra câncer de mama

O Ministério da Saúde informou hoje (23) que vai incorporar o medicamento Trastuzumabe, utilizado no combate ao câncer de mama , ao Sistema Único de Saúde (SUS). O remédio de alto custo reduz as chances de reincidência da doença e diminui em 22% o risco de morte das pacientes.

De acordo com a pasta, o medicamento é considerado um dos mais eficientes no combate ao câncer de mama e também um dos mais procurados. Em 2011, o governo federal gastou R$ 4,9 milhões para atender a um total de 61 pedidos judiciais que determinavam a oferta do remédio. Este ano, já foram gastos R$ 12,6 milhões com a compra do Trastuzumabe por ação judicial.

Para disponibilizar o remédio em unidades públicas de saúde, serão necessários R$ 130 milhões ao ano. A incorporação foi aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) para o tratamento de câncer de mama inicial e avançado e integra as ações do Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, lançado no ano passado.

A partir da publicação no Diário Oficial da União, o SUS tem prazo de 180 dias para iniciar a oferta do medicamento.

Segundo o ministério, o câncer de mama é o segundo tipo mais comum no mundo e o mais frequente entre mulheres, com uma estimativa de mais de 1,15 milhão de novos casos a cada ano. A doença é responsável ainda por 411.093 mortes anualmente.

No Brasil, a estimativa é que 52.680 novos casos sejam detectados de 2012 a 2013. Em 2010, foram notificadas 12.812 mortes por causa da doença no país.

Fonte: IG

Depoimento - Irene Sayuri Matsumoto

Irene já trabalhou com Vera Golik e Hugo Lenzi em outras exposições, mas no metrô ela diz que as pessoas prestam mais atenção. Irene acredita que a exposição é muito importante, pois conscientiza as pessoas sobre a importância de se cuidar.

Conta que uma mulher que estava a caminho do médico ficou muito emocionada ao ver as fotos, porque havia encontrado um caroço na mama. “Conversei com ela e disse que mesmo que fosse um nódulo, era bom que ela o tivesse encontrado cedo”.

Depoimento - Catherine Jane Lopinski

Catherine, de 17 anos, é monitora da exposição. Conheceu o trabalho de Vera Golik e Hugo Lenzi através de uma vizinha, que mostrou o projeto a ela e sua mãe. Ficou muito empolgada em trabalhar nas exposições e a parte que mais gosta é conhecer pessoas e histórias.

A mãe de seu ex-namorado teve câncer e, quando descobriu a doença, ficou muito apavorada e com pensamentos negativos, achando que não iria conseguir superar. Graças ao projeto, Catherine conseguiu mostrar à ex-sogra que ela podia se curar e devia ter esperança. Catherine também passou a prestar mais atenção a seu corpo, para evitar qualquer problema.

Depoimento - Silvia Patrícia Rios

A irmã de Silvia trabalhava com Vera Golik e Hugo Lenzi e foi através dela que Silvia começou a trabalhar na exposição De Peito Aberto. É seu primeiro trabalho em uma exposição e diz estar adorando: “Consegui conhecer muita gente, muitas histórias e fiz muitas amizades”.

Sua tia teve câncer e, embora já tenha passado por cirurgia e esteja bem melhor, no começo não foi tão simples. “Ela é uma pessoa muito teimosa, não queria que a família a ajudasse”, comenta. Ela acredita que o apoio e carinho dos familiares e amigos é muito importante para a recuperação do paciente.

Depoimento - Lucia Helena da Costa

As fotos e o fato das mulheres retratadas estarem com câncer de mama chamaram a atenção de Lucia Helena. Pessoas muito próximas a ela tiveram esse mesmo tipo de câncer, e felizmente todas sobreviveram e vivem bem. 

Quando descobriram sobre a doença, ficaram muito tristes, mas lentamente foram aceitando e superaram esta fase. Lucia gostou muito da exposição por mostrar mulheres fortes e com uma expressão feliz no rosto, e não uma visão negativa.

Depoimento - Nayara Carvalho

Por cursar moda e estar muito ligada ao mundo da arte, Nayara se interessou pela exposição logo de cara. Ao perceber que a exposição tratava sobre o câncer de mama, ficou emocionada por ter perdido duas avós desta maneira.

Nayara acha muito importante esse tipo de manifestação, porque acredita que as pessoas acabam ficando mais atentas e se prevenindo melhor. Outro ponto alto, segundo ela, é o ponto de vista pessoal com que os autores trataram as obras.

Depoimento - Fabricio Castelo Branco

Fabricio sempre esteve em contato com assuntos como o câncer através de seu trabalho. Enfermeiro, ele sabe e vivo todos os dias as dificuldades que a doença traz. Muitos de seus familiares passaram por esta mesma situação, mas, infelizmente, apesar de fazerem tratamento, alguns acabaram não sobrevivendo.

Embora sua experiência familiar com a doença não tenha tido um final feliz, Fabricio acredita que a doença não deve ser tratada como o fim. A exposição lhe chamou a atenção justamente por mostrar um lado mais positivo das pessoas, e de focar no câncer de mama, que tanto atinge as mulheres.

Depoimento - Almerinda Assis Lemos

A primeira vista, a exposição chamou a atenção de Almerinda por ela achar que se tratava de uma atriz famosa. Quando percebeu o que a exposição realmente mostrava, se interessou ainda mais. Sua cunhada teve câncer de mama, que acabou avançando e indo para os ossos.

Seu marido também teve câncer, mas de próstata. Com a descoberta a tempo, ele conseguiu tratar a doença e hoje apenas se cuida para que o câncer não retorne. Com essas experiências familiares, Almerinda agora presta muito mais atenção a seu corpo e se cuida para evitar qualquer doença.

Depoimento - Magali

Depoimento - José Moreira

Bom dia! Hoje iremos mostrar o depoimento do José Moreira, que nos conta que sua mãe e seu pai já passaram pela doença.

Depoimento - Ângela Gusmão

A filha de Ângela tem lúpus, e assim como as pessoas que passam pelo câncer, ela se revoltou e achou que a filha não iria se curar. Porém, ao ver a exposição De Peito Aberto, conseguiu coragem para enfrentar a doença junto à filha. O lúpus é uma doença autoimune, que possui múltiplas formas de manifestação clínica, que, às vezes, pode confundir e atrasar o diagnóstico.


Ângela conhece várias pessoas que tiveram câncer. Um caso foi o de sua colega de trabalho que teve câncer de mama. Como sempre procurou ir ao mastologista e nunca achava nada, ao descobrir a doença ficou com raiva do médico por ele não ter lhe avisado e atrasado a descoberta. Hoje em dia, ela está melhor e recuperada, muito de bem com a vida. Outro caso foi o de sua cunhada, que teve câncer no fígado e até hoje enfrenta a doença, porém com muita força, pois é preciso estar de bem com a vida para ajudar no tratamento.

Depoimento - Dirce Guimarães

Dirce não vai muito ao ginecologista devido ao medo que tem, porém a exposição fez com que ela procurasse se cuidar e ao ver a força dessas mulheres se sentiu mal ao saber que não vai ao medico como deveria.

Dirce conheceu uma pessoa que passou pela doença e não sobreviveu, porém essa pessoa também serve como um estimulo para ela se cuidar e sempre a incentivou para que levasse a doença a sério, pois a pessoa que Dirce conheceu não levou e quando descobriu já estava muito tarde, sobrevivendo apenas 3 meses.

Depoimento - Wanderson Ponciano

Wanderson é enfermeiro e biomédico, então está em contato com a área da saúde diariamente. Disse que a área de oncologia lhe interessa muito e que os depoimentos são muito fortes, porém mostram que qualquer pessoa pode passar pela doença, mas que também qualquer um consegue superar.

Sua tia passou pelo câncer de mama. Ela fez a retirada da mama e hoje em dia já está bem melhor, atualmente se recuperando. Além disso, é casada e fala que hoje pode dizer que sua vida é perfeita.

Wanderson gostou muito da exposição por mostrar a motivação e levar essa questão a todas as pessoas, pois muitos ficam depressivos quando descobrem, mas com a exposição o ser humano fica confiante para enfrentar a doença.

Depoimento - Ricardo Paz

A foto do câncer de mama em homens fez Ricardo observar mais a exposição, pois ele, assim como muitas pessoas, não imaginava que o câncer de mama poderia atingir os homens também. Ricardo achou muito legal a exposição, principalmente as fotos pois como ele mesmo diz, as fotos são muito bonitas mas não são levadas para um lado extremo, o que torna a exposição muito especial, ainda mais por mostrar que as pessoas precisam e conseguem superar a doença.

Depoimento - Yara de Oliveira

O que chamou mais a atenção de Yara foi o fato da exposição mostrar o lado humanitário da doença, pois com uma doença como essa é preciso de muito carinho e afeto para assim conseguir superar, e que mesmo doente é preciso estar feliz consigo mesmo.

A mãe de sua amiga morreu recentemente devido ao câncer. Ela não era tão próxima da mãe mas podia ver através da amiga que a doença trazia muito sofrimento, fazendo ela se sentir muito mal. Além disso, seu marido perdeu um primo que passou pelo câncer de pulmão, e para eles a experiência foi muito rápida e dolorosa.

Com a exposição, Yara pode levar uma grande experiência de vida, e de que muitas pessoas podem passar por esse ou outros momentos difíceis, mas que é preciso superar.

Depoimento - Eleida Cláudia de Souza

Olá queridos! Hoje iremos mostrar o vídeo em que a Eleida gravou um depoimento para nós durante a sua visita na estação República. No vídeo ela nos conta que já passou pela doença e como foi enfrentar essa fase.

Depoimento - Eliseu Lima

Eliseu parou para ver a exposição pois queria saber mais sobre o assunto. Nunca conheceu ninguém próximo que passou pela doença, mas ficou imaginando como foi para as mulheres da exposição terem vencido essa etapa da vida, pois até mesmo nós temos etapas difíceis mas não chegam perto de ser uma etapa tão grande quanto essa. Ele nos diz que a exposição ensina a vencer os medos, não apenas em relação ao câncer porém em relação às dificuldades da vida toda.