terça-feira, 25 de março de 2014

Nova descoberta pode mudar o tratamento do câncer no futuro

Uma nova descoberta pode mudar o tratamento do câncer nos próximos anos. Médicos americanos da Northwestern University identificaram uma proteína cuja eliminação mata apenas as células cancerosas - sem afetar as células sem a doença.

Responsável pelo processo natural de auto-destruição das células, a CD95 vinha sendo usada até agora para combater tumores. Os cientistas esperavam que as células cancerígenas fossem se desenvolver mais rapidamente sem essa proteína. Mas um experimento mostrou que acontece o contrário disso.

Um artigo sobre o trabalho de Peter e sua equipe foi publicado na última edição da Cell, publicação inglesa da área de ciência."Mas, quando nós a removemos das células com câncer, elas morreram, em vez de proliferar", afirma Marcus Peter, professor de oncologia da Northwestern University, em nota sobre o estudo publicada pelo site Eureka Alert.

DICE

Nos experimentos realizados, a retirada da CD95 resultava num aumento do tamanho das células com câncer e outros problemas que geravam danos ao seu DNA. Por conta disso, as células doentes terminavam morrendo quando tentavam se dividir em duas.

Os cientistas batizaram o procedimento de DICE (sigla em inglês para Morte induzida por eliminação da CD95). "DICE matou todas as células com câncer que testamos e não encontramos nada que pudesse evitar isso.

Segundo ele, a nova técnica é um caminho promissor para matar células com câncer. Um ponto a favor de DICE é o fato da retirada da CD95 não afetar a vida posterior do tecido, comprovado por testes em ratos.

Se desenvolvida, a descoberta pode se tornar uma importante arma no combate ao câncer. Só em 2012, a doença matou mais de 8 milhões de pessoas em todo mundo - segundo dados da Organização Mundial da Saúde.

célula

Fonte: Info

terça-feira, 18 de março de 2014

Arqueólogos descobrem o mais antigo ser humano com câncer

A nova descoberta, divulgada na publicação especializada Plos One, sugere, segundo o repórter de ciência da BBC Pallab Ghosh, que a doença não estaria somente ligada a fatores frequentemente associados ao mundo moderno, como o sedentarismo, o fumo, o estresse e a longevidade.

Binder descobriu que os ossos do esqueleto estavam cheios de buracos.A descoberta foi feita pela estudante de PhD Michaela Binder, da Universidade de Durham, em um esqueleto encontrado por ela no Vale do Nilo, no Sudão, em uma região que teria sido habitada no período do Egito Antigo.

Por meio de análises, realizadas em conjunto com pesquisadores do British Museum, em Londres, ela descobriu que os buracos indicavam metástases de câncer.

''Fiquei surpresa em encontrar esse tipo de câncer em um indivíduo do Egito Antigo, de 3.200 anos. Ainda não sabemos muito sobre a história do câncer, só foram encontrados alguns poucos indícios de câncer com mais de mil anos'', disse Michaela Binder.

Os cientistas acreditam que esta seria a evidência mais antiga de câncer já encontrada.

A pesquisadora Kat Arney, do centro de pesquisas britânico Cancer Research UK, acredita que, com eventuais análises do DNA do esqueleto, ''poderemos ficar sabendo sobre mutações de genes que eles (os habitantes da época) apresentavam ou variações de genes, que podem ter feito com que eles ficassem mais suscetíveis a esse tipo de doença".

E isso, acrescenta ela, "poderia lançar luz sobre a evolução da doença, bem como sobre a evolução da espécie humana".

Esqueleto encontrado no Sudão | Foto: BBC

Fonte: BBC

terça-feira, 11 de março de 2014

Pesquisadores relacionam câncer de ovário com obesidade

As mulheres com sobrepeso ou obesidade têm mais possibilidades de desenvolver câncer de ovário que as que mantêm um peso saudável, segundo um estudo do Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer (WCRF, na sigla em inglês).

Até agora os cientistas tinham relacionado a obesidade ou o excesso de peso a cânceres como o de útero, mama ou cólon, mas os especialistas dessa organização britânica associaram também o de ovário após avaliar 128 estudos realizados sobre esta doença.

Os especialistas do chamado Projeto Contínuo de Atualização, área de pesquisa do WCRF, avaliaram os 128 estudos junto com outras 25 análises sobre o câncer de ovário e o índice de massa corporal (IMC), que mede o conteúdo de gordura corporal em relação à estatura e ao peso de uma pessoa.Segundo acrescentaram, até agora se conheciam fatores de risco como a idade e o histórico familiar da dolência.

As mulheres que têm um IMC abaixo de 18,5 são consideradas magras, enquanto entre 18,5 e 24,9 são índices normais, mas quando é superior a 25 é sobrepeso.

A obesidade está calculada quando o índice de massa corporal é de 30 ou superior, segundo os pesquisadores.

"Há provas de uma associação entre a gordura (fixada pelo IMC) e o câncer de ovário. Uma maior gordura é uma causa provável de câncer de ovário nas mulheres", afirmou a chefe do departamento de pesquisa do WCRF, Rachel Thompson.

"Agora podemos dizer com certeza que estar com sobrepeso ou obeso aumenta o risco de desenvolver câncer de ovário, assim como é com outros cânceres, como mama, útero ou cólon", acrescentou.

Segundo Thompson, conhecer este vínculo pode ajudar que as mulheres possam fazer mudanças em seu estilo de vida.

A estimativa é que a cada ano são diagnosticados 7.100 novos casos de câncer de ovário no Reino Unido e 4.300 mulheres ao ano morrem por esta dolência.

peso

Fonte: Info

quinta-feira, 6 de março de 2014

A descoberta do câncer por Sylvia Regina Pacheco

Quando você é apresentado ao câncer, subitamente entra-se num outro mundo. Vivemos uma experiência solitária, pois enfrentamos diariamente uma luta com um inimigo invisível , mas não saímos falando isso ao mundo, mesmo porque só entende quem está vivendo a mesma situação. É um teste de paciência e resistência.

A pasta de exames engorda a cada nova consulta. Ninguém imagina a sensação de abrir um resultado de exame de controle (até hoje sinto medo de acessar meus laudos de exames pela internet). O alívio em saber que todos eles estão normais, uhuuuuuu! A vontade de brindar a cada vez que o médico abre os exames e diz: tudo normal, você está ótima! Também ninguém supõe o stress que é ter uma dor de cabeça, uma tosse mais forte, uma dor nos ossos ou uma tontura e ficar criando mil coisas na cabeça. Lado bom: amigos (graças a Deus , muitos) se fazem presente, te procuram e querem ter você por perto, assim como sua família que se une ainda mais a você.

Tudo é mais intenso e bem vivido.
E as pequenas coisas são muito mais valorizadas a partir desta experiência.
Nada será como antes, e isso é muito bom!

Escrito por: Sylvia Regina Pacheco