Depois
de testemunhar muitos casos em que as mulheres ficavam sem assistência
financeira por terem sido abandonadas pelos maridos, como quando os
planos de saúde não cobriram imediatamente os tratamentos de câncer de
mama, de mulheres que estavam sem uma assistência médica e que dependiam
das filas do atendimento publico para serem atendidas, ou outras
situações como quando elas precisavam iniciar o tratamento ou queriam
fazer sua reconstrução mamária e não tinham condições, entre outros, “De
Peito Aberto” foi em busca de respostas para as mulheres que estão
preocupadas em ter uma segurança financeira no caso de um diagnóstico de
câncer (de mama ou outro tipo de câncer que acometa as mulheres).
A
SITOM Corretora de Seguros, parceira do nosso Projeto, e sua equipe nos
ofereceu uma entrevista muito esclarecedora sobre o tema que será
publicada em partes nas nossas redes sociais – Facebook e Blog. Saiba
mais aqui:
DPA – Em geral as pessoas não pensam em fazer seguro, certo?
R –
Sim, porque imaginam que é coisa para “ricos” ou evitam pensar em
infortúnios tipo “para não atrair...”, mas quando conhecem as
alternativas existentes ou tem um caso próximo, mudam de ideia e passam a
buscar esta proteção para si e para sua família.
DPA –
São os bancos ou operadoras de seguro que tentam vender esse “produto”
(como é chamado) mostrando quais os benefícios que você terá se estiver
segurado. Então, de verdade, qual a importância de ter um seguro de
vida? E um Seguro EM VIDA? Qual a diferença e como escolher, já que os
Bancos e as Seguradoras estão sempre oferecendo mais e mais produtos?
Como fazer as contas e ver o que seria bom mesmo para você? R – Aqui
entra a figura do corretor de seguros da sua confiança, que é uma
pessoa especializada em identificar sua necessidade e buscar no mercado
a opção mais adequada. Em alguns casos, pode ser indicado, por exemplo,
algumas previdências privadas ou títulos de capitalização simples, em
outros até mesmo não recomendar nenhum dos produtos do mercado. É
preciso analisar caso a caso.
Muitos pensam que seguro de vida
não vale a pena, pois não é “em beneficio próprio”. Pode ser um bom
produto para dar tranquilidade para a família, mas o seguro VIDA MULHER
permite o resgate em vida nos eventos previstos.
DPA – O seguro VIDA MULHER é para quem não tem uma doença preexistente, certo? E para quem já tem? R – Tudo
depende de uma avalição que a seguradora irá fazer do questionário
respondido pela pessoa (que tem de ser completamente sincera, para
evitar risco de não indenização por fraude). Neste momento, irá ser
avaliado o risco envolvido e o seguro será aceito ou não. Como exemplos
de aceitação existem casos como o de uma pessoa tratada e curada de um
câncer que foi aceito, pois ela tinha tido a doença fazia dois anos, ou
um problema de pressão alta tratada com medicação. O importante é não
omitir informações no questionário.
DPA – Como saber se vale à pena esse “investimento” em algo que não é ponderável?
R –
O seguro é uma forma de nos proteger perante as incertezas da vida e
sempre podemos ter esta proteção ao nosso alcance, depende da cobertura
que desejamos e que tipo de segurança queremos ter para nós e nossa
família. Para se ter uma ideia, um seguro de VIDA MULHER para quem tem
30 anos e deseja uma proteção de R$ 300.000,00, custa menos do que um
cafezinho por dia (12x de 99,40 – ou R$ 3,50/dia) ou seja, podemos
estabelecer prioridades.
E sobre ser imponderável, todo mundo conhece alguém próximo que teve ou tem um problema de câncer.
DPA – Quais os diferenciais entre os tipos de Seguros mais comuns voltados para a Mulher?
R – Essencialmente
o tipo de cobertura, no modelo tradicional o seguro somente é pago em
caso de morte ou invalidez permanente. No VIDA MULHER o pagamento ocorre
também em caso de diagnóstico de câncer de útero, ovário ou mama, em
até 30 dias após entrega da documentação confirmando o diagnóstico, para
a mulher usar como quiser e sem cancelar o seguro de vida.
Complementarmente,
possui assistência para serviços em casa como reparos, coisas que
facilitam a vida da mulher no seu dia da dia e também desconto em
medicamentos de até 50%.
DPA – E as mulheres de baixa renda, elas também podem ter um
seguro? No caso delas, valeria à pena comprometer uma parte da renda no
seguro ou a briga para que os direitos delas prevaleçam é mais
importante? R – Ter o seguro não impede a busca de direitos e
ainda auxilia emocional e financeiramente em um momento difícil. O
seguro depende da idade e do valor segurado, e sempre pode caber no
orçamento.
DPA – O quanto representaria um seguro como este no orçamento de uma mulher de baixa renda, de renda média e de alta renda?
R – Desde
um cafezinho a um sanduiche por dia, para haver um termo de comparação.
Por exemplo, no caso de mulher com idade de 30 anos, podemos ter
coberturas como: R$ 500.000,00, com mensalidade de R$ 156,00 ou R$ 5,20
por dia o equivalente a um café e pão de queijo. Se o valor segurado for
de R$ 300.000,00 a mensalidade passa a ser de R$ 99,00 ou R$ 3,30 por
dia, o valor de um cafezinho. E para um seguro de R$ 100.000,00, a
mensalidade é de R$ 34,00 ou R$ 1,20 dia o que é igual a um pãozinho ou
um bolo de rua. Enfim, algo muito acessível.
DPA – O quão
fácil ou complicado é para a mulher acionar ou resgatar o Seguro VIDA
MULHER quando ela precisar? Como saber se o que ela escolheu é muito
burocrático ou se é simples de acionar? R – Na ocorrência de um
evento, como o diagnóstico do câncer, a segurada deve acionar a
seguradora para recebimento. Neste momento pode contar com seu corretor
de seguros, que esta apto a percorrer com você todo o processo de
documentação, e o valor é depositado em até 30 dias após entrega dos
documentos.
Fontes: SITOM Corretora de Seguros
Wilson Fernandes - sócio diretor
Paulo Cordoniz - sócio diretor
Vergilio Giacomini - sócio diretor