Há bem pouco tempo, a eficácia da colonoscopia em homens e mulheres de médio risco para câncer colorretal era desconhecida. Entretanto, hoje sabe-se que esse exame – que é como uma ‘endoscopia do intestino’ – vem substituindo rapidamente a sigmoidoscopia, exame pouco invasivo que permite identificar anormalidades no ânus, reto, cólon sigmoide e porção distal do cólon descendente.
De acordo com o médico endoscopista Edson Ide, do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo, a colonoscopia permite a visibilidade de todo o intestino grosso, enquanto na sigmoidoscopia (rígida ou flexível) a região observada é menor, medindo em torno de 60cm – ou seja, menos da metade do órgão. “Esses estudos são muito importantes para a classe médica, porque confirmam e avalizam a colonoscopia como método de escolha para o diagnóstico e a prevenção do câncer colorretal avançado, reduzindo drasticamente a taxa de mortalidade nos pacientes selecionados.”
Ide explica que a colonoscopia permite o diagnóstico de pólipos, tumores benignos, focos de sangramento, câncer na fase inicial, além de uma série de doenças benignas (mas não menos importantes) como, por exemplo, a doença inflamatória intestinal. “Esse exame é um meio muito eficaz de detectar e tratar, removendo tumores benignos com potencial maligno ou mesmo o câncer em sua fase mais precoce.”
De acordo com o INCA, há uma grande chance de cura quando o câncer colorretal é diagnosticado precocemente. Nesse sentido, a remoção dos pólipos antes que se tornem malignos é de fundamental importância. Na presença de alguns sintomas, como diarreia, cólicas ou gases persistentes, presença de sangue ou pus nas fezes, mudança na coloração e textura das fezes, perda de peso sem razão aparente – principalmente seguida de cansaço, náuseas e vômitos –, entre outros, é importante procurar orientação médica.
Fonte: Dr. Edson Ide, médico endoscopista do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo.
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