Quando conquistou o prêmio de 1,5 milhão de reais na 11ª edição do Big Brother Brasil em 2011 com quase 22 milhões de votos, Maria Melilo, 29 anos, não imaginava que fosse começar outra batalha: a luta pela vida. Em meio ao sucesso instantâneo, capas de revista e participações em programas televisivos, a modelo e atriz descobriu um grave câncer no fígado. Na época, ela preferiu discrição e iniciou o tratamento em silêncio.
"Quando recebi a notícia, fiquei chocada, pois tinha 27 anos e ainda estava extasiada com o prêmio", conta Maria, em entrevista à CONTIGO!. A ex-BBB foi internada em um domingo no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e na manhã seguinte, realizou uma cirurgia delicada para a retirada de nódulos e 70% do fígado. Foram dez horas na mesa de operação e cinco dias internada.
Segundo os médicos, que cuidam do caso, Maria tem uma neoplasia hepática rara. Um dos fatores que podem ter contribuído para o aparecimento do câncer é o uso de anabolizantes. Maria utilizou a substância durante sete anos para conseguir um corpo definido. "Se pudesse voltar atrás, não usaria de jeito algum", desabafa ela.
Entenda a doença de Maria
O câncer de Maria é raro e chamado de hemangioendotelioma epitelioide hepático, o HEH. São nódulos que crescem dentro das veias e artérias do fígado. Atinge uma em cada 1 milhão de pessoas. Segundo especialistas, o câncer no fígado costuma ser silencioso e as lesões iniciais não produzem sintomas. Somente quando o tumor cresce rápido, ele distende a cápsula do fígado e causa dor, explica. Os principais fatores de risco para contrair a doença são as hepatites B e C. No caso da Maria, ela confessou ter usado anabolizantes por um tempo. O uso excessivo da substância pode, sim, aumentar a chance de ter um câncer.
Para combater o tumor, Maria realizava há dois anos tratamento com remédios e descartou a quimioterapia. As taxas de resposta à quimio costumam ser muito baixas. Durante algum tempo utilizamos interferon, mas os resultados também eram precários. Há três anos uma nova medicação, denominada Sorafenibe, tornou-se o tratamento-padrão para a doença. O medicamento é por via oral e dirigido a enzimas que bloqueiam os processos de multiplicação celular. Ele faz com que o tumor regrida, mas não é um tratamento curativo, afirma especialistas.
O câncer de Maria, entretanto, não diminuiu e foi preciso fazer a operação e retirar 70% do fígado. A regeneração do órgão é progressiva, mas nunca chega a ser total. Normalmente o fígado aumenta de volume e melhora sua função ao longo de dois anos. A vida volta ao normal com restrições ao uso de substâncias que agridam o fígado, como alguns medicamentos, anabolizantes e bebidas alcoólicas. Para acompanhar se o câncer não voltará, o ideal é realizar ultrassonografia intercalada com exames de ressonância.
Fonte: M de Mulher
O câncer de Maria é raro e chamado de hemangioendotelioma epitelioide hepático, o HEH. São nódulos que crescem dentro das veias e artérias do fígado. Atinge uma em cada 1 milhão de pessoas. Segundo especialistas, o câncer no fígado costuma ser silencioso e as lesões iniciais não produzem sintomas. Somente quando o tumor cresce rápido, ele distende a cápsula do fígado e causa dor, explica. Os principais fatores de risco para contrair a doença são as hepatites B e C. No caso da Maria, ela confessou ter usado anabolizantes por um tempo. O uso excessivo da substância pode, sim, aumentar a chance de ter um câncer.
Para combater o tumor, Maria realizava há dois anos tratamento com remédios e descartou a quimioterapia. As taxas de resposta à quimio costumam ser muito baixas. Durante algum tempo utilizamos interferon, mas os resultados também eram precários. Há três anos uma nova medicação, denominada Sorafenibe, tornou-se o tratamento-padrão para a doença. O medicamento é por via oral e dirigido a enzimas que bloqueiam os processos de multiplicação celular. Ele faz com que o tumor regrida, mas não é um tratamento curativo, afirma especialistas.
O câncer de Maria, entretanto, não diminuiu e foi preciso fazer a operação e retirar 70% do fígado. A regeneração do órgão é progressiva, mas nunca chega a ser total. Normalmente o fígado aumenta de volume e melhora sua função ao longo de dois anos. A vida volta ao normal com restrições ao uso de substâncias que agridam o fígado, como alguns medicamentos, anabolizantes e bebidas alcoólicas. Para acompanhar se o câncer não voltará, o ideal é realizar ultrassonografia intercalada com exames de ressonância.
Fonte: M de Mulher
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