A tecnologia une um bisturi elétrico com um espectrômetro de massa capaz de fazer análises químicas. Muitas vezes, cirurgiões não conseguem identificar visualmente se um tecido é saudável ou canceroso. O resultado é que, nas operações para retirar câncer dos seios, por exemplo, é necessária uma intervenção adicional em um quinto dos casos.
O novo equipamento se chama “iKnife” e é desenhado para analisar amostras da fumaça que surge quando o tecido é cortado pela corrente elétrica do bisturi.
Ele acaba de ser testado em 91 pacientes e acertou a identificação de tecido com câncer em 100% das vezes. Os resultados estão publicados na “Science Translational Medicine”.
Até o surgimento do “iKnife”, o procedimento equivalente adotado era o de enviar amostras de tecido para exame em laboratório enquanto o paciente permanece sedado. No entanto, cada nova análise demora cerca de meia hora, enquanto o novo bisturi elétrico consegue checar se as células são cancerosas em apenas três segundos.
Fonte: G1
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