Todos sabem que principalmente no verão os índices
de radiação atingem níveis considerados potencialmente cancerígenos,
onde ocorre exposição à radiação UVA/UVB E IR (infravermelho). Esta
exibição, ao longo dos anos, pode gerar lesões novas ou modificar
aquelas que já existiam previamente na pele de qualquer pessoa. Mas, uma
região que muitas vezes é esquecida e também faz parte da pele e merece
todo cuidado, é o couro cabeludo, que também pode apresentar lesões
causadas pelo sol, até mesmo tumores. Eles podem aparecer em diferentes
tamanhos e formas, por isso, a prevenção e a detecção precoce são os
melhores caminhos para evitar complicações. A incidência de tumor nessa área não é tão grande quanto em outras. Não há dados oficiais no Brasil, mas, estudo realizado pela Universidade Carolina do Norte, nos Estados Unidos, afirma que o câncer no couro cabeludo é mais perigoso para o paciente quando localizado nessa região, pois pode causar metástase para o cérebro. A equipe de pesquisadores analisou 50 mil casos e descobriu que os pacientes com câncer de pele nessa área têm o dobro de chances de falecer quando comparados com os que têm a doença nos braços ou pernas. O problema é mais suscetível em pessoas com cabelos muito finos, ralos e principalmente em calvos. Claudia Marçal, dermatologista da Clínica Cariz, que já atendeu muitos casos, afirma que os cabelos são uma proteção natural contra as radiações solares, porém, na medida em que os cabelos vão escasseando, perde-se essa proteção. "Não há filtro solar especifico para o couro cabeludo. Contudo, indico aplicar um protetor solar em spray para alcançar a área. Caso a pessoa seja calva, ela pode utilizar o mesmo produto aplicado no rosto, com FPS de, no mínimo, 30 e PPD 10, reaplicando a cada duas horas. Além disso, principalmente para quem trabalha exposto ao sol, deve-se usar bonés e chapéus", recomenda a médica. Faça o autoexame Alguns aspectos diferentes no couro cabeludo podem ser decisivos para chamar a atenção. Basta alguns minutos, uma vez por mês, na frente do espelho e de preferência com luz natural, para verificar alguma mudança. "Normalmente, surge uma ferida pequena com casquinha que sangra facilmente. Consideramos que essa é a primeira etapa do problema, onde o próprio paciente pode pesquisar. Além disso, se a ferida for maior que seis milímetros, se houver coloração dupla ou tripla e se não cicatrizar em quatro semanas, é fundamental procurar o médico imediatamente para obter um diagnóstico preciso e tratamento adequado que, normalmente, é cirúrgico para retirada total da lesão e deve ser realizado o mais precocemente possível", afirma a dermatologista. Fonte: Dra. Claudia Marçal . É dermatologista da Clínica de Dermatologia Espaço Cariz, com especialização pela Associação Médica Brasileira (AMB), membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e membro da American Academy of Dermatology (AAD), CME (Continuing Medical Education) na Harvard Medical School. Holding Comunicações. |
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
O couro cabeludo tem o mesmo risco que a pele, quando o assunto é proteção solar
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Mulheres com risco de câncer de mama devem consultar o mastologista a partir dos 25 anos de idade
Perfil genético define com maior precisão qual o tratamento adequado para cada paciente.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o que mais mata mulheres no País. Como regra geral, as mulheres devem iniciar o rastreamento de câncer de mama a partir dos 40 anos, através da realização de mamografia anual. No entanto, existe um pequeno grupo de mulheres que deve iniciar o rastreamento antes dessa idade, às vezes até mesmo a partir dos 25 anos. Nesse grupo, encontram-se mulheres com história familiar de câncer de mama e com predisposição genética.
O mastologista Antonio Luiz Frasson, do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que para se definir com qual idade a paciente deve iniciar a realização periódica da mamografia, o mastologista deve primeiro definir em qual grupo a paciente se encontra: se no grupo de alto risco com predisposição genética ou na população geral.
Os dois grupos de mulheres são bastante diferentes. A chance de uma mulher de 50 anos na população geral desenvolver câncer de mama é de cerca de 2%, ou seja, a cada 100 mulheres que atingem 50 anos, duas terão câncer de mama. E nessa população, o câncer de mama é idade-dependente, o que significa que quanto maior a idade da mulher, maior a chance de ela desenvolver o câncer. Aos 80 anos, a incidência é de cerca de 10%.
Ao mesmo tempo, a chance de uma mulher de 20 anos sem predisposição genética desenvolver câncer de mama é extremamente baixa. A cada 100 mil mamografias feitas, apenas duas seriam diagnosticadas. “Por outro lado, na população de alto risco, onde existe uma predisposição genética, o risco de se ter um problema aos 50 anos é em torno de 50%. Por isso, nesse grupo, o rastreamento deve ser iniciado antes. Em geral, o risco familiar é caracterizado pela presença de um familiar de primeiro grau com câncer de mama ou de ovário antes dos 50 anos ou quando a paciente tem um teste genético comprovando a mutação”, explica Frasson.
O médico ainda ressalta que, na Europa e no Canadá, o rastreamento mamográfico é indicado a partir dos 50 anos na população em geral, porque antes disso o risco de se ter o problema é menor. Além disso, existem os resultados falso-positivos, quando existe alguma alteração que não se confirma. Isso gera um estresse na paciente, além de procedimentos desnecessários, por isso existe tanta discussão sobre o assunto. “Mas no Brasil e também entre os radiologistas americanos, o rastreamento deve ser iniciado aos 40 anos”, complementa o mastologista.
Por outro lado, na população de alto risco, onde existe uma predisposição genética, o risco de ter um problema aos 50 anos é alto. Para esse público especificamente, o ideal é fazer um diagnóstico da mutação antes dos 30.
“Um tumor é um crescimento desordenado de células que não assume a capacidade de morrer. Existem milhares de genes responsáveis por fazer a duplicação celular acontecer de maneira correta e existem outros tantos genes responsáveis por fiscalizar isso”, acrescenta Frasson.
Após o diagnóstico de câncer de mama, deve-se definir seu subtipo e estadiamento. Antigamente, um dos fatores de prognóstico mais importantes era o tamanho do tumor. Hoje, através do mapeamento do perfil genético tumoral, pode-se definir se a doença tem alto ou baixo risco de disseminação sistêmica (quando pode afetar outros órgãos), nos revelando se existe necessidade ou não do uso de quimioterapia.
Um conjunto de exames denominado Symphony oferece ao médico precisão de 95% no momento de decisão sobre qual o melhor tratamento da mulher, que muitas vezes não precisa se submeter a tratamento sistêmico, como a quimioterapia. “Esses exames trazem informações que mudam a visão do problema, porque apontam sobre a gravidade ou não de determinado tumor se disseminar para outros órgãos. Assim, são importantes ferramentas que podem ser utilizadas para a tomada de decisão sobre qual o tratamento ideal frente a uma situação específica, e isso permite personalizar o tratamento com maior precisão”, finaliza Frasson.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o que mais mata mulheres no País. Como regra geral, as mulheres devem iniciar o rastreamento de câncer de mama a partir dos 40 anos, através da realização de mamografia anual. No entanto, existe um pequeno grupo de mulheres que deve iniciar o rastreamento antes dessa idade, às vezes até mesmo a partir dos 25 anos. Nesse grupo, encontram-se mulheres com história familiar de câncer de mama e com predisposição genética.
O mastologista Antonio Luiz Frasson, do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que para se definir com qual idade a paciente deve iniciar a realização periódica da mamografia, o mastologista deve primeiro definir em qual grupo a paciente se encontra: se no grupo de alto risco com predisposição genética ou na população geral.
Os dois grupos de mulheres são bastante diferentes. A chance de uma mulher de 50 anos na população geral desenvolver câncer de mama é de cerca de 2%, ou seja, a cada 100 mulheres que atingem 50 anos, duas terão câncer de mama. E nessa população, o câncer de mama é idade-dependente, o que significa que quanto maior a idade da mulher, maior a chance de ela desenvolver o câncer. Aos 80 anos, a incidência é de cerca de 10%.
Ao mesmo tempo, a chance de uma mulher de 20 anos sem predisposição genética desenvolver câncer de mama é extremamente baixa. A cada 100 mil mamografias feitas, apenas duas seriam diagnosticadas. “Por outro lado, na população de alto risco, onde existe uma predisposição genética, o risco de se ter um problema aos 50 anos é em torno de 50%. Por isso, nesse grupo, o rastreamento deve ser iniciado antes. Em geral, o risco familiar é caracterizado pela presença de um familiar de primeiro grau com câncer de mama ou de ovário antes dos 50 anos ou quando a paciente tem um teste genético comprovando a mutação”, explica Frasson.
O médico ainda ressalta que, na Europa e no Canadá, o rastreamento mamográfico é indicado a partir dos 50 anos na população em geral, porque antes disso o risco de se ter o problema é menor. Além disso, existem os resultados falso-positivos, quando existe alguma alteração que não se confirma. Isso gera um estresse na paciente, além de procedimentos desnecessários, por isso existe tanta discussão sobre o assunto. “Mas no Brasil e também entre os radiologistas americanos, o rastreamento deve ser iniciado aos 40 anos”, complementa o mastologista.
Por outro lado, na população de alto risco, onde existe uma predisposição genética, o risco de ter um problema aos 50 anos é alto. Para esse público especificamente, o ideal é fazer um diagnóstico da mutação antes dos 30.
“Um tumor é um crescimento desordenado de células que não assume a capacidade de morrer. Existem milhares de genes responsáveis por fazer a duplicação celular acontecer de maneira correta e existem outros tantos genes responsáveis por fiscalizar isso”, acrescenta Frasson.
Após o diagnóstico de câncer de mama, deve-se definir seu subtipo e estadiamento. Antigamente, um dos fatores de prognóstico mais importantes era o tamanho do tumor. Hoje, através do mapeamento do perfil genético tumoral, pode-se definir se a doença tem alto ou baixo risco de disseminação sistêmica (quando pode afetar outros órgãos), nos revelando se existe necessidade ou não do uso de quimioterapia.
Um conjunto de exames denominado Symphony oferece ao médico precisão de 95% no momento de decisão sobre qual o melhor tratamento da mulher, que muitas vezes não precisa se submeter a tratamento sistêmico, como a quimioterapia. “Esses exames trazem informações que mudam a visão do problema, porque apontam sobre a gravidade ou não de determinado tumor se disseminar para outros órgãos. Assim, são importantes ferramentas que podem ser utilizadas para a tomada de decisão sobre qual o tratamento ideal frente a uma situação específica, e isso permite personalizar o tratamento com maior precisão”, finaliza Frasson.
Fonte: RS Press
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Oncologistas do A.C.Camargo destacam hábitos de vida que podem trazer mais saúde e prevenção de câncer para a população em 2015
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Pacientes que retiraram laringe após diagnóstico de câncer interpretam clássicos da música brasileira no A.C.Camargo
Composto por 27 intérpretes, sendo 17 pacientes e 10 fonoaudiólogos, o Coral Sua Voz do A.C.Camargo Cancer Center fará uma apresentação especial de Natal na sexta, 12, às 12h, com entrada gratuita.
No próximo dia 12 de dezembro o A.C.Camargo Cancer Center oferecerá ao público um espetáculo que combina harmonia e superação. Nessa data, o Coral Sua Voz, formado por pacientes laringectomizados (submetidos à retirada da laringe após diagnóstico de câncer) e fonoaudiólogos da instituição, fará sua apresentação de Natal, na qual trarão clássicos da cultura brasileira como "Barracão de Zinco”, “Disparada” e "Asa Branca". O evento é aberto ao público e será realizado no Anfiteatro Senador José Ermírio de Moraes, às 12h.
O coral é integrado por 17 pacientes que, após tratarem um câncer na região das cordas vocais, passaram a se comunicar por meio de laringe eletrônica (vibrador), prótese, voz esofágica, fala bucal ou articulação de sons. O grupo é reforçado por mais 10 fonoaudiólogas, que compõem o soprano (agudo) do canto. Elisabete Carrara de Angelis, coordenadora do Grupo de Apoio ao Paciente Laringectomizado Total Sua Voz e diretora do Departamento de Fonoaudiologia do A.C.Camargo, executa o instrumental, constituído exclusivamente pelo violão.
A apresentação de Natal, que ocorre pelo quarto ano consecutivo, celebra o êxito do projeto. O desempenho do grupo despertou grande interesse do público ao longo de 2014, que se surpreendeu com a apresentação dos coralistas realizada no auditório do MASP em dezembro de 2013. "O vídeo deste espetáculo gerou quase dois milhões de visualizações no YouTube. Boa parte do público sequer sabia o que era um paciente laringectomizado", destaca a fonoaudióloga Elisabete Carrara, se referindo à ação O Coral Inesperado, que pode ser conferida em www.youtube.com/watch?v=wwUCm8yPU9E.
A fonoaudióloga destaca a importância desta iniciativa para combater preconceitos relacionados ao som da voz esofágica. "Todo preconceito surge em função da falta de informação, pois normalmente não se conhece os diferentes sons e possibilidades desse tipo de voz. A atuação do coral é uma forma de mostrar que esse paciente pode falar ou até mesmo cantar", afirma ela.
Não há necessidade de inscrição prévia para assistir à apresentação. O Sua Voz é uma iniciativa aberta a todos os submetidos à laringectomia total, estando ou não em tratamento em outra instituição. O convite estende-se também a familiares e cuidadores. Mais informações sobre o projeto estão disponíveis em www.accamargo.org.br/sua-voz.
CÂNCER DE LARINGE NO BRASIL: TUMORES AVANÇADOS – Os casos de câncer de laringe que demandam a realização de laringectomias estão diretamente relacionados com a realidade da doença no Brasil. Diagnóstico tardio! Sete entre dez casos de câncer de laringe são diagnosticados hoje no Brasil em fase avançada da doença, para os quais a laringectomia é uma opção inevitável. O grande complicador da doença avançada é que os tumores mais agressivos não podem ser tratados de forma conservadora, gerando mais sequelas.
Na casuística do A.C.Camargo Cancer Center, o diagnóstico tardio está na faixa dos 70%, sendo que de cada 10 pacientes, 4 passam pela laringectomia total. "São pacientes com estadio 4, cuja doença está muito extensa e a laringe já está destruída completamente, não passível de conservação", alerta o cirurgião oncologista e diretor do Departamento de Cabeça e Pescoço do A.C.Camargo, Luiz Paulo Kowalski. Para os pacientes diagnosticados em estadio 3, quase sempre a indicação é de radio e quimioterapia, sendo que em 60% a 70% das vezes é possível preservar a laringe. "A laringectomia total é o tratamento de escolha na doença muito avançada, na qual a laringe não mais funciona. Para aqueles que fazem a quimioterapia e radioterapia há um grupo de 30% a 40% que vão recidivar (a doença voltar) e, por sua vez, também serão tratados com laringectomia total", explica Kowalski. O melhor cenário é diagnosticar até o estádio 2, no qual há indicação de cirurgia conservadora (endoscópica ou à laser) ou radioterapia exclusiva, tratamentos com maior percentual de controle da doença e que geram menos sequelas para o paciente.
SERVIÇO
APRESENTAÇÃO DO CORAL SUA VOZ
Realização: A.C.Camargo Cancer Center
Interpretes: Pacientes que integram o Grupo de Apoio ao Paciente Laringectomizado e fonoaudiólogos
Data: 12 de dezembro de 2014
Horário: 12 horas (meio-dia)
Local: Anfiteatro Senador José Ermírio de Moraes - A.C.Camargo Cancer Center
Endereço: Rua Professor Antônio Prudente, 211, Liberdade, São Paulo-SP
Fonte: Inter Comunique
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
5 fatos importantes sobre imuno-oncologia que você precisa saber
O tratamento do câncer passa atualmente por um dos momentos mais promissores de sua história com a descoberta da imuno-oncologia - uma terapia em que o próprio sistema imunológico do paciente combate as células tumorais, com a possibilidade de prolongar a sobrevida de longo prazo e a qualidade de vida dos pacientes acometidos pela doença.
Atualmente a imuno-oncologia é adotada principalmente para o tratamento do melanoma metastático. No entanto, a perspectiva para os próximos anos é que vários tipos de câncer sejam tratáveis e haja menor incidência de óbitos em uma parcela significativa dos pacientes.
Para ajudar a entender a enorme mudança que está em curso, seguem abaixo 5 fatos importantes que você precisa saber sobre essa abordagem inovadora para o tratamento do câncer:
1. O que é imuno-oncologia?
A imuno-oncologia é uma abordagem inovadora para o tratamento de diversos tipos de câncer porque utiliza a capacidade natural do próprio sistema imunológico do organismo no combate às células tumorais, ao contrário das terapias tradicionais, que são direcionadas a atacar o tumor por meio da divisão das células.
2. E como são os efeitos colaterais na imuno-oncologia?
Uma das principais vantagens deste tipo de tratamento é a diminuição substancial dos efeitos colaterais e nocivos decorrentes das terapias convencionais, pois seu uso não compromete as células saudáveis, o que evita alguns efeitos indesejados como, por exemplo, a alopecia (perda de cabelo), dor, náusea e vômito. Porém, a terapia também pode causar outros efeitos, como vermelhidão na pele, anemia, alterações glandulares, desidratação, falta de ar, tosse e perda de peso, entre outros.
3. Quais são as principais vantagens deste tipo de tratamento em comparação com os demais?
A principal vantagem é a sobrevida a longo prazo: até o momento, 24% dos pacientes tratados apresentaram sobrevida de 2 anos.
4. A imuno-oncologia pode ser o futuro para o tratamento de câncer?
Sim, o tratamento de diversos tipos de câncer pode ter como base medicamentos imuno-oncológicos. Atualmente já existem centenas de estudos em todo o mundo para tratar tumores como melanoma avançado, câncer de pulmão não pequenas células escamosos e não escamosos, carcinoma de células renais, câncer de cabeça e pescoço, entre outros.
5. Os medicamentos imuno-oncológicos vão demorar para chegar ao Brasil?
Não. Já existem medicamentos imuno-oncológicos no Brasil para o tratamento do melanoma metastático. A tendência é que, com a submissão de novos medicamentos nos EUA, Europa e Japão, os mesmos também sejam submetidos à avaliação da autoridade sanitária Brasileira para a disponibilização desses novos produtos no mercado nacional.
Fonte: Bristol-Myers Squibb, Immunooncology.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
29 de Novembro: Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele
Sociedade Brasileira de Dermatologia quer conscientizar a população para a prevenção da doença
Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer) este ano o Brasil terá, aproximadamente, 577 mil casos de câncer. A maior incidência será o da pele, tanto em homens como em mulheres. Cerca de 182 mil pessoas apresentarão a doença em 2014. E para lembrar a importância de prevenir-se da doença, a Sociedade Brasileira de Dermatologia vai fazer ação de atendimento à população.
No Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele, 29 de novembro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que promove a campanha, disponibilizará postos de atendimento gratuitos pelo país. Os especialistas vão realizar exame preventivo para pacientes de alto risco para o câncer da pele. Algumas das características das pessoas que se enquadram nesse perfil são: pessoas com histórico da doença na família, indivíduos com a pele muito clara e pessoas com cabelos claros.
“Ninguém deveria morrer de melanoma. Ninguém deveria morrer por causa de uma pinta. O paciente de risco é o grande foco da ação do dia 29. Vamos orientar a população para indicar o que podem fazer para prevenir-se do câncer da pele e para mostrar àqueles que têm maior propensão ao desenvolvimento da doença, o que podem fazer para evitar o câncer. Também precisamos alertar que nada substitui a consulta ao dermatologista”, afirma o Dr. Marcus Maia, dermatologista e Coordenador da Campanha Nacional de Combate ao Câncer da Pele.
Este ano, a previsão é de atender cerca de 35 mil pacientes por 4 mil médicos voluntários. Cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Pernambuco e várias outras terão atendimento para identificação de risco para o câncer da pele; serão quase 140 postos distribuídos por todo o país.
Na data, os dermatologistas dedicarão um dia inteiro para avaliar o risco da população para a doença. A ideia é informar a população sobre a importância de prevenir-se do câncer. “Como o câncer da pele é um problema de saúde pública, a ação que estamos promovendo é importante para transmitir informações de conscientização sobre a doença e auxiliarmos na prevenção desse tipo de câncer, que é o mais comum no Brasil”, afirma Dra. Denise Steiner, presidente da SBD.
Novidades
Você conhece os danos que o sol causou na sua pele até agora? Mostrar essa realidade é a ideia da Sociedade Brasileira de Dermatologia, para alertar para a importância da proteção solar. Por meio de uma câmera com lente UV, é possível ver como a pele foi atingida pelo sol e como o protetor solar auxilia nessa proteção.
Depois de São Paulo, o Rio de Janeiro vai entrar na ação. A câmera com a lente UV fica disponível desta quinta-feira, 27, a domingo, 30. No período, os visitantes do Shopping Barra vão poder ver os danos do sol na pele.
Os visitantes serão convidados a tirar uma foto com a câmera com flash especial e com lentes ultravioleta, para detectar manchas suspeitas antes de serem visíveis a olho nu. Dessa forma, será possível identificar os riscos para o câncer da pele precocemente.
Uma ação mais ampla é desenvolvida no Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele, comemorado sempre no último sábado de novembro. No ano passado, foram cerca de 35 mil atendimentos e quase de 13% das pessoas atendidas foram diagnosticadas com câncer da pele. Outros 57% revelaram que costumam ficar expostas ao sol sem o uso de protetor solar.
Na última campanha, realizada em 2013, cerca de 4 mil médicos voluntários e outros profissionais da área de saúde fizeram o atendimento gratuito em 140 postos montados em 23 estados. Desde que as ações desenvolvidas no Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele começaram, há 14 anos, mais de 450 mil pessoas foram atendidas.
Pacientes de risco são o foco do Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele
A exposição ao sol de forma inadequada pode trazer inúmeros prejuízos à saúde, além de ser responsável pelo câncer de maior incidência no Brasil, o câncer da pele. Se uma pessoa tem qualquer um dos fatores que podem levar a doença deve comparecer aos postos no dia 29 de novembro e realizar o exame preventivo gratuito:
- Pessoas com histórico de câncer da pele na família;
- Indivíduos com pele muito clara, que costuma ficar com vermelhidão e nunca bronzeia;
- As pessoas com cabelos claros;
- Com olhos claros;
- Que possuem pintas pelo corpo;
- Que já sofreram queimaduras pelo sol;
- Que possuem sardas na face e/ou ombros;
- Que já tiveram câncer da pele;
- Que ficaram expostas por um longo período ao sol sem proteção;
- Que possuem pinta que muda de cor;
- Que tem feridas que não cicatrizam;
- Os idosos.
- Os albinos.
As informações dos locais e endereços dos postos de atendimentos para a realização dos exames preventivos serão disponibilizadas pelo telefone 0800 701 3187.
Calculadora de risco para câncer da pele
A Sociedade Brasileira de Dermatologia disponibiliza gratuitamente, em seu site, uma Calculadora de Riscos para câncer da Pele. Por meio dessa ferramenta, os usuários, respondendo a um questionário desenvolvido por especialistas da SBD, recebem informações sobre as chances de virem a desenvolver a doença no futuro.
Acesse a Calculadora de Riscos para Câncer da Pele
http://www.sbd.org.br/calculadora-de-risco-de-cancer-da-pele/
Atenção: a calculadora possui apenas caráter informativo. Os dados obtidos a partir da ferramenta não constituem diagnóstico e não substituem, em nenhuma hipótese, a consulta a um dermatologista.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia
Femama lança campanha em favor do tratamento igualitário do câncer de mama avançado
“Para Todas as Marias” está sendo
lançada oficialmente no dia 26 de novembro e tem como objetivo ampliar o debate
sobre igualdade de direitos no tratamento de câncer avançado no Brasil
A Femama – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – instituição que atua no sentido de influenciar a formulação de políticas públicas que ampliem direitos de acesso de pacientes à atenção à saúde da mama, acaba de lançar uma nova campanha. Intitulada “Para Todas as Marias”, a iniciativa visa garantir o direito igualitário ao tratamento para o câncer de mama avançado no Brasil.
A campanha está sendo lançada oficialmente pela presidente voluntária da Femama, a médica mastologista Maira Caleffi, no dia 26 de novembro, em Porto Alegre, durante o I Ciclo de Debates sobre Câncer de Mama para Parlamentares, edição Rio Grande do Sul, evento realizado pela Femama com a participação de médicos especialistas, parlamentares e pacientes convidados, que discutirá as formas pelas quais o Legislativo Estadual pode contribuir para ampliação do acesso ao tratamento de câncer de mama avançado na rede pública de saúde.
A campanha pretende gerar mobilização e contará com uma forte presença digital. O site: www.paratodasasmarias.com.br reunirá informações sobre direitos da paciente com câncer de mama avançado, vídeos que trazem depoimentos de pacientes e um geolocalizador com a indicação de instituições filantrópicas de apoio a mulheres com câncer de mama em todo o país. A página do Facebook “Para Todas as Marias” tem como objetivo permitir maior interação entre todos os públicos, especialmente pacientes, que buscam nas redes sociais um canal para trocar experiências e levantar informações.
Além disso, estão programados eventos e uma petição pública online foi criada para convidar toda a população a participar da mobilização pelo tratamento igualitário do câncer de mama avançado, através de inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS) de medicamento inovador já comercializado no Brasil e hoje disponível para pacientes que contam com planos de saúde.
O câncer de mama ainda é um grave problema de saúde pública. É o tipo de tumor mais comum entre as brasileiras, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma, responsável por mais de 57 mil novos casos por ano, conforme dados do Ministério da Saúde para 2014. Segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU), cerca de metade das usuárias do SUS diagnosticadas no país em 2010 já estavam em estágio avançado.
Estimativas mostram que a mortalidade por câncer de mama é proporcionalmente maior no Brasil do que em países desenvolvidos. Entre os motivos estão níveis de escolaridade, diagnósticos tardios, dificuldade de acesso ao sistema de saúde e a falta de medicamentos de última geração, especialmente para pacientes com câncer de mama avançado.
O câncer de mama avançado compreende dois estágios: ele pode ser localmente avançado, ou seja, ainda situado na região da mama; ou metastático, quando as células cancerígenas se espalham para outros órgãos, como os pulmões, os ossos ou o fígado. A cura do câncer de mama depende do estágio em que a doença for diagnosticada. No caso de metástase, as chances são menores. Por isso, essa fase da doença é responsável por 90% dos óbitos. O tratamento para câncer metastático é realizado com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e promover o controle de sintomas por toda a vida da paciente.
Inovação no tratamento do câncer
Já existem no Brasil medicamentos de tecnologia avançada que adiam a necessidade da quimioterapia intravenosa, prolongam o tempo de vida sem desenvolvimento da doença e garantem melhor qualidade à vida de pacientes com câncer de mama. “Esses medicamentos, no entanto, não estão disponíveis na rede pública para mulheres com câncer de mama avançado”, alerta a médica mastologista Maira Caleffi, presidente voluntária da Femama.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) listou o medicamento everolimo (de uso oral) para reembolso obrigatório pelos planos de saúde a partir de 2014, conforme atualização do chamado Rol de Procedimentos da ANS, publicada no Diário Oficial da União (DOU), Resolução Normativa nº 338 de 21 de outubro de 2013. Antes mesmo da decisão da ANS, diversas operadoras já cobriam o uso do medicamento.
Estudos realizados com o everolimo* indicam que o tratamento é capaz de retardar o uso da quimioterapia intravenosa, sem comprometer a qualidade de vida da paciente e prolongar o tempo sem desenvolvimento da doença. O tratamento oral diminui o tempo em hospitais e as reações adversas provenientes de tratamentos mais agressivos e menos modernos. O medicamento foi aprovado pela Anvisa em fevereiro de 2013 para uso em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado e hormônio-dependente (RH+). Há 15 anos não havia nenhuma novidade para pacientes com esse perfil.
“O tratamento oral possibilita maior bem estar e qualidade de vida para a paciente, não alterando sua rotina já que o remédio pode ser administrado em casa, liberando vagas hospitalares que podem ser oferecidas a pacientes que realmente não têm alternativas além da quimioterapia intravenosa ou a internação”, reforça Maira Caleffi.
Uma parceria público-privada instituída entre a FURP - Fundação para o Remédio Popular - e o laboratório de referência permitirá o desenvolvimento do medicamento no país, reduzindo os custos de aquisição, além de contribuir com o crescimento da produção científica no Brasil.
Sobre a Femama
A Femama – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – é uma entidade sem fins econômicos que concentra uma rede de 57 instituições ligadas à saúde da mama, presentes em 17 estados brasileiros e Distrito Federal, e integra mais de 1 milhão de cidadãos. A Federação atua na articulação de uma agenda nacional única para influenciar a formulação de políticas públicas de atenção à saúde da mama. Seu objetivo é reduzir os índices de mortalidade por câncer de mama no Brasil.
Fonte: Tino Comunicação
A Femama – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – instituição que atua no sentido de influenciar a formulação de políticas públicas que ampliem direitos de acesso de pacientes à atenção à saúde da mama, acaba de lançar uma nova campanha. Intitulada “Para Todas as Marias”, a iniciativa visa garantir o direito igualitário ao tratamento para o câncer de mama avançado no Brasil.
A campanha está sendo lançada oficialmente pela presidente voluntária da Femama, a médica mastologista Maira Caleffi, no dia 26 de novembro, em Porto Alegre, durante o I Ciclo de Debates sobre Câncer de Mama para Parlamentares, edição Rio Grande do Sul, evento realizado pela Femama com a participação de médicos especialistas, parlamentares e pacientes convidados, que discutirá as formas pelas quais o Legislativo Estadual pode contribuir para ampliação do acesso ao tratamento de câncer de mama avançado na rede pública de saúde.
A campanha pretende gerar mobilização e contará com uma forte presença digital. O site: www.paratodasasmarias.com.br reunirá informações sobre direitos da paciente com câncer de mama avançado, vídeos que trazem depoimentos de pacientes e um geolocalizador com a indicação de instituições filantrópicas de apoio a mulheres com câncer de mama em todo o país. A página do Facebook “Para Todas as Marias” tem como objetivo permitir maior interação entre todos os públicos, especialmente pacientes, que buscam nas redes sociais um canal para trocar experiências e levantar informações.
Além disso, estão programados eventos e uma petição pública online foi criada para convidar toda a população a participar da mobilização pelo tratamento igualitário do câncer de mama avançado, através de inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS) de medicamento inovador já comercializado no Brasil e hoje disponível para pacientes que contam com planos de saúde.
O câncer de mama ainda é um grave problema de saúde pública. É o tipo de tumor mais comum entre as brasileiras, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma, responsável por mais de 57 mil novos casos por ano, conforme dados do Ministério da Saúde para 2014. Segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU), cerca de metade das usuárias do SUS diagnosticadas no país em 2010 já estavam em estágio avançado.
Estimativas mostram que a mortalidade por câncer de mama é proporcionalmente maior no Brasil do que em países desenvolvidos. Entre os motivos estão níveis de escolaridade, diagnósticos tardios, dificuldade de acesso ao sistema de saúde e a falta de medicamentos de última geração, especialmente para pacientes com câncer de mama avançado.
O câncer de mama avançado compreende dois estágios: ele pode ser localmente avançado, ou seja, ainda situado na região da mama; ou metastático, quando as células cancerígenas se espalham para outros órgãos, como os pulmões, os ossos ou o fígado. A cura do câncer de mama depende do estágio em que a doença for diagnosticada. No caso de metástase, as chances são menores. Por isso, essa fase da doença é responsável por 90% dos óbitos. O tratamento para câncer metastático é realizado com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e promover o controle de sintomas por toda a vida da paciente.
Inovação no tratamento do câncer
Já existem no Brasil medicamentos de tecnologia avançada que adiam a necessidade da quimioterapia intravenosa, prolongam o tempo de vida sem desenvolvimento da doença e garantem melhor qualidade à vida de pacientes com câncer de mama. “Esses medicamentos, no entanto, não estão disponíveis na rede pública para mulheres com câncer de mama avançado”, alerta a médica mastologista Maira Caleffi, presidente voluntária da Femama.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) listou o medicamento everolimo (de uso oral) para reembolso obrigatório pelos planos de saúde a partir de 2014, conforme atualização do chamado Rol de Procedimentos da ANS, publicada no Diário Oficial da União (DOU), Resolução Normativa nº 338 de 21 de outubro de 2013. Antes mesmo da decisão da ANS, diversas operadoras já cobriam o uso do medicamento.
Estudos realizados com o everolimo* indicam que o tratamento é capaz de retardar o uso da quimioterapia intravenosa, sem comprometer a qualidade de vida da paciente e prolongar o tempo sem desenvolvimento da doença. O tratamento oral diminui o tempo em hospitais e as reações adversas provenientes de tratamentos mais agressivos e menos modernos. O medicamento foi aprovado pela Anvisa em fevereiro de 2013 para uso em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado e hormônio-dependente (RH+). Há 15 anos não havia nenhuma novidade para pacientes com esse perfil.
“O tratamento oral possibilita maior bem estar e qualidade de vida para a paciente, não alterando sua rotina já que o remédio pode ser administrado em casa, liberando vagas hospitalares que podem ser oferecidas a pacientes que realmente não têm alternativas além da quimioterapia intravenosa ou a internação”, reforça Maira Caleffi.
Uma parceria público-privada instituída entre a FURP - Fundação para o Remédio Popular - e o laboratório de referência permitirá o desenvolvimento do medicamento no país, reduzindo os custos de aquisição, além de contribuir com o crescimento da produção científica no Brasil.
Sobre a Femama
A Femama – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – é uma entidade sem fins econômicos que concentra uma rede de 57 instituições ligadas à saúde da mama, presentes em 17 estados brasileiros e Distrito Federal, e integra mais de 1 milhão de cidadãos. A Federação atua na articulação de uma agenda nacional única para influenciar a formulação de políticas públicas de atenção à saúde da mama. Seu objetivo é reduzir os índices de mortalidade por câncer de mama no Brasil.
Fonte: Tino Comunicação
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Fé, amor e superação!
Hoje recebemos o depoimento de Netinha Tannus, uma guerreira que deixa claro o quanto o amor e a fé são capazes de vencer qualquer desafio.
Eu levava uma vida bem corrida e normal, feliz, bem casada, mãe de dois filhos lindos, com alguns projetos e sonhos em andamento, nada de muita diferente de todas nós. Em abril de 2009 descobri o Câncer de Mama, logo aquele susto, lágrima, medo, duvida e angustia. Mas na hora disse: Deus cancela isso na minha vida, pois, levaste sobre si todas as enfermidades. E a luta começou. Realizei diversas quimioterapias, quadrantectomia e radioterapia.
Depois de um ano e meio de tratamento, tudo voltou ao normal. Voltei a trabalhar e retomei minhas atividades. Quando em um lindo dia de domingo em 04 Agosto de 2013, o susto novamente, passei muito mal sentia muita falta de ar. Depois de muitos exames, uma semana bem corrida veio a noticia da visita das Metástases, muitas delas. Naquele momento pra variar estava eu e o espirito santo para me confortar, mas como eu ia chegar em casa e dizer para o amor da minha vida que de novo que eu estava doente?
Disse primeiro que ele podia seguir com a vida dele e depois pedi a Deus sabedoria e contei tudinho, e ele disse: “Minha Rainha estamos juntos, estou com você e vamos nessa, vamos vencer, eu creio e tenho certeza”. E novamente iniciei a quimio que tinha de ser imediata, pois eu estava entrando em uma crise Visceral. Fiquei super inchada, tantos exames e furadas, sem falar, levantar, meus filhos choravam a me ver e perguntavam se eu não iria voltar ao normal e tudo isso logo no mês de aniversário de um deles.
Depois de um ano e meio de tratamento, tudo voltou ao normal. Voltei a trabalhar e retomei minhas atividades. Quando em um lindo dia de domingo em 04 Agosto de 2013, o susto novamente, passei muito mal sentia muita falta de ar. Depois de muitos exames, uma semana bem corrida veio a noticia da visita das Metástases, muitas delas. Naquele momento pra variar estava eu e o espirito santo para me confortar, mas como eu ia chegar em casa e dizer para o amor da minha vida que de novo que eu estava doente?
Disse primeiro que ele podia seguir com a vida dele e depois pedi a Deus sabedoria e contei tudinho, e ele disse: “Minha Rainha estamos juntos, estou com você e vamos nessa, vamos vencer, eu creio e tenho certeza”. E novamente iniciei a quimio que tinha de ser imediata, pois eu estava entrando em uma crise Visceral. Fiquei super inchada, tantos exames e furadas, sem falar, levantar, meus filhos choravam a me ver e perguntavam se eu não iria voltar ao normal e tudo isso logo no mês de aniversário de um deles.
Foram dias bem difíceis ainda mais com a ausência de muitos que gostaria que estivesse por perto nesse momento, mas a providencia de Deus era muito maior, nesse momento fortalecia o nosso amor e a família cada vez mais unida, amigos tão queridos fomos presenteados e permaneceram com a gente.
Em janeiro/14 o cansaço era muito grande e tive derrame pleural em grande volume tive que operar o pulmão 2 vezes na mesma semana. Retomei as quimios logo em seguida. Agora em agosto /14 depois de mais de 38 quimios, parei com a quimioterapia, vou operar para retirada de útero e ovários. Depois faremos um check-up. Meus médicos estão impressionados com o resultado de meus últimos exames.
A doença segundo a medicina esta no controle, foi muito bom ouvir isso. Melhor ainda é saber que Deus tem cuidado de mim e tenho vivido momentos maravilhosos. Não vou desanimar, jamais. A Fé é assim: a certeza daquilo que não vemos, com a convicção de que ela vai acontecer. Eu sempre disse que ficaria bem e todos os dias fico surpreso com o tamanho do amor de Deus pela minha Vida.
Agradeço ao meu esposo amigo, companheiro, confidente, namorado e muitas vezes médico. Obrigada por me entender, respeitar, cuidar e me amar. Como sempre pensamos: nos encontramos, completamos e vivemos a realização de nosso amor, conforme a vontade de Deus.
Agradeço ao meu esposo amigo, companheiro, confidente, namorado e muitas vezes médico. Obrigada por me entender, respeitar, cuidar e me amar. Como sempre pensamos: nos encontramos, completamos e vivemos a realização de nosso amor, conforme a vontade de Deus.
A Minha irmã Fernanda, minhas tias Marias, meus sogros que são verdadeiros pais, meu muito obrigada! O amor é muito importante nesse tratamento, fundamental, isso eu tive e tenho a todo instante. Estou sendo, vivendo e aprendendo a ser feliz, muito feliz a cada dia, com meu amor, meus filhos que amo e minha Família.
Na busca de aprender a vencer os desafios e obter mais informações e realmente ajudar, criei minha pagina Fé e Câncer. Um grande beijo no coração de todos. Obrigada Deus, muito obrigada.
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