“Para Todas as Marias” está sendo
lançada oficialmente no dia 26 de novembro e tem como objetivo ampliar o debate
sobre igualdade de direitos no tratamento de câncer avançado no Brasil
A Femama – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – instituição que atua no sentido de influenciar a formulação de políticas públicas que ampliem direitos de acesso de pacientes à atenção à saúde da mama, acaba de lançar uma nova campanha. Intitulada “Para Todas as Marias”, a iniciativa visa garantir o direito igualitário ao tratamento para o câncer de mama avançado no Brasil.
A campanha está sendo lançada oficialmente pela presidente voluntária da Femama, a médica mastologista Maira Caleffi, no dia 26 de novembro, em Porto Alegre, durante o I Ciclo de Debates sobre Câncer de Mama para Parlamentares, edição Rio Grande do Sul, evento realizado pela Femama com a participação de médicos especialistas, parlamentares e pacientes convidados, que discutirá as formas pelas quais o Legislativo Estadual pode contribuir para ampliação do acesso ao tratamento de câncer de mama avançado na rede pública de saúde.
A campanha pretende gerar mobilização e contará com uma forte presença digital. O site: www.paratodasasmarias.com.br reunirá informações sobre direitos da paciente com câncer de mama avançado, vídeos que trazem depoimentos de pacientes e um geolocalizador com a indicação de instituições filantrópicas de apoio a mulheres com câncer de mama em todo o país. A página do Facebook “Para Todas as Marias” tem como objetivo permitir maior interação entre todos os públicos, especialmente pacientes, que buscam nas redes sociais um canal para trocar experiências e levantar informações.
Além disso, estão programados eventos e uma petição pública online foi criada para convidar toda a população a participar da mobilização pelo tratamento igualitário do câncer de mama avançado, através de inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS) de medicamento inovador já comercializado no Brasil e hoje disponível para pacientes que contam com planos de saúde.
O câncer de mama ainda é um grave problema de saúde pública. É o tipo de tumor mais comum entre as brasileiras, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma, responsável por mais de 57 mil novos casos por ano, conforme dados do Ministério da Saúde para 2014. Segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU), cerca de metade das usuárias do SUS diagnosticadas no país em 2010 já estavam em estágio avançado.
Estimativas mostram que a mortalidade por câncer de mama é proporcionalmente maior no Brasil do que em países desenvolvidos. Entre os motivos estão níveis de escolaridade, diagnósticos tardios, dificuldade de acesso ao sistema de saúde e a falta de medicamentos de última geração, especialmente para pacientes com câncer de mama avançado.
O câncer de mama avançado compreende dois estágios: ele pode ser localmente avançado, ou seja, ainda situado na região da mama; ou metastático, quando as células cancerígenas se espalham para outros órgãos, como os pulmões, os ossos ou o fígado. A cura do câncer de mama depende do estágio em que a doença for diagnosticada. No caso de metástase, as chances são menores. Por isso, essa fase da doença é responsável por 90% dos óbitos. O tratamento para câncer metastático é realizado com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e promover o controle de sintomas por toda a vida da paciente.
Inovação no tratamento do câncer
Já existem no Brasil medicamentos de tecnologia avançada que adiam a necessidade da quimioterapia intravenosa, prolongam o tempo de vida sem desenvolvimento da doença e garantem melhor qualidade à vida de pacientes com câncer de mama. “Esses medicamentos, no entanto, não estão disponíveis na rede pública para mulheres com câncer de mama avançado”, alerta a médica mastologista Maira Caleffi, presidente voluntária da Femama.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) listou o medicamento everolimo (de uso oral) para reembolso obrigatório pelos planos de saúde a partir de 2014, conforme atualização do chamado Rol de Procedimentos da ANS, publicada no Diário Oficial da União (DOU), Resolução Normativa nº 338 de 21 de outubro de 2013. Antes mesmo da decisão da ANS, diversas operadoras já cobriam o uso do medicamento.
Estudos realizados com o everolimo* indicam que o tratamento é capaz de retardar o uso da quimioterapia intravenosa, sem comprometer a qualidade de vida da paciente e prolongar o tempo sem desenvolvimento da doença. O tratamento oral diminui o tempo em hospitais e as reações adversas provenientes de tratamentos mais agressivos e menos modernos. O medicamento foi aprovado pela Anvisa em fevereiro de 2013 para uso em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado e hormônio-dependente (RH+). Há 15 anos não havia nenhuma novidade para pacientes com esse perfil.
“O tratamento oral possibilita maior bem estar e qualidade de vida para a paciente, não alterando sua rotina já que o remédio pode ser administrado em casa, liberando vagas hospitalares que podem ser oferecidas a pacientes que realmente não têm alternativas além da quimioterapia intravenosa ou a internação”, reforça Maira Caleffi.
Uma parceria público-privada instituída entre a FURP - Fundação para o Remédio Popular - e o laboratório de referência permitirá o desenvolvimento do medicamento no país, reduzindo os custos de aquisição, além de contribuir com o crescimento da produção científica no Brasil.
Sobre a Femama
A Femama – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – é uma entidade sem fins econômicos que concentra uma rede de 57 instituições ligadas à saúde da mama, presentes em 17 estados brasileiros e Distrito Federal, e integra mais de 1 milhão de cidadãos. A Federação atua na articulação de uma agenda nacional única para influenciar a formulação de políticas públicas de atenção à saúde da mama. Seu objetivo é reduzir os índices de mortalidade por câncer de mama no Brasil.
Fonte: Tino Comunicação
A Femama – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – instituição que atua no sentido de influenciar a formulação de políticas públicas que ampliem direitos de acesso de pacientes à atenção à saúde da mama, acaba de lançar uma nova campanha. Intitulada “Para Todas as Marias”, a iniciativa visa garantir o direito igualitário ao tratamento para o câncer de mama avançado no Brasil.
A campanha está sendo lançada oficialmente pela presidente voluntária da Femama, a médica mastologista Maira Caleffi, no dia 26 de novembro, em Porto Alegre, durante o I Ciclo de Debates sobre Câncer de Mama para Parlamentares, edição Rio Grande do Sul, evento realizado pela Femama com a participação de médicos especialistas, parlamentares e pacientes convidados, que discutirá as formas pelas quais o Legislativo Estadual pode contribuir para ampliação do acesso ao tratamento de câncer de mama avançado na rede pública de saúde.
A campanha pretende gerar mobilização e contará com uma forte presença digital. O site: www.paratodasasmarias.com.br reunirá informações sobre direitos da paciente com câncer de mama avançado, vídeos que trazem depoimentos de pacientes e um geolocalizador com a indicação de instituições filantrópicas de apoio a mulheres com câncer de mama em todo o país. A página do Facebook “Para Todas as Marias” tem como objetivo permitir maior interação entre todos os públicos, especialmente pacientes, que buscam nas redes sociais um canal para trocar experiências e levantar informações.
Além disso, estão programados eventos e uma petição pública online foi criada para convidar toda a população a participar da mobilização pelo tratamento igualitário do câncer de mama avançado, através de inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS) de medicamento inovador já comercializado no Brasil e hoje disponível para pacientes que contam com planos de saúde.
O câncer de mama ainda é um grave problema de saúde pública. É o tipo de tumor mais comum entre as brasileiras, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma, responsável por mais de 57 mil novos casos por ano, conforme dados do Ministério da Saúde para 2014. Segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU), cerca de metade das usuárias do SUS diagnosticadas no país em 2010 já estavam em estágio avançado.
Estimativas mostram que a mortalidade por câncer de mama é proporcionalmente maior no Brasil do que em países desenvolvidos. Entre os motivos estão níveis de escolaridade, diagnósticos tardios, dificuldade de acesso ao sistema de saúde e a falta de medicamentos de última geração, especialmente para pacientes com câncer de mama avançado.
O câncer de mama avançado compreende dois estágios: ele pode ser localmente avançado, ou seja, ainda situado na região da mama; ou metastático, quando as células cancerígenas se espalham para outros órgãos, como os pulmões, os ossos ou o fígado. A cura do câncer de mama depende do estágio em que a doença for diagnosticada. No caso de metástase, as chances são menores. Por isso, essa fase da doença é responsável por 90% dos óbitos. O tratamento para câncer metastático é realizado com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e promover o controle de sintomas por toda a vida da paciente.
Inovação no tratamento do câncer
Já existem no Brasil medicamentos de tecnologia avançada que adiam a necessidade da quimioterapia intravenosa, prolongam o tempo de vida sem desenvolvimento da doença e garantem melhor qualidade à vida de pacientes com câncer de mama. “Esses medicamentos, no entanto, não estão disponíveis na rede pública para mulheres com câncer de mama avançado”, alerta a médica mastologista Maira Caleffi, presidente voluntária da Femama.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) listou o medicamento everolimo (de uso oral) para reembolso obrigatório pelos planos de saúde a partir de 2014, conforme atualização do chamado Rol de Procedimentos da ANS, publicada no Diário Oficial da União (DOU), Resolução Normativa nº 338 de 21 de outubro de 2013. Antes mesmo da decisão da ANS, diversas operadoras já cobriam o uso do medicamento.
Estudos realizados com o everolimo* indicam que o tratamento é capaz de retardar o uso da quimioterapia intravenosa, sem comprometer a qualidade de vida da paciente e prolongar o tempo sem desenvolvimento da doença. O tratamento oral diminui o tempo em hospitais e as reações adversas provenientes de tratamentos mais agressivos e menos modernos. O medicamento foi aprovado pela Anvisa em fevereiro de 2013 para uso em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado e hormônio-dependente (RH+). Há 15 anos não havia nenhuma novidade para pacientes com esse perfil.
“O tratamento oral possibilita maior bem estar e qualidade de vida para a paciente, não alterando sua rotina já que o remédio pode ser administrado em casa, liberando vagas hospitalares que podem ser oferecidas a pacientes que realmente não têm alternativas além da quimioterapia intravenosa ou a internação”, reforça Maira Caleffi.
Uma parceria público-privada instituída entre a FURP - Fundação para o Remédio Popular - e o laboratório de referência permitirá o desenvolvimento do medicamento no país, reduzindo os custos de aquisição, além de contribuir com o crescimento da produção científica no Brasil.
Sobre a Femama
A Femama – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – é uma entidade sem fins econômicos que concentra uma rede de 57 instituições ligadas à saúde da mama, presentes em 17 estados brasileiros e Distrito Federal, e integra mais de 1 milhão de cidadãos. A Federação atua na articulação de uma agenda nacional única para influenciar a formulação de políticas públicas de atenção à saúde da mama. Seu objetivo é reduzir os índices de mortalidade por câncer de mama no Brasil.
Fonte: Tino Comunicação
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