Dados do Instituto Nacional do Câncer - INCA revelam que terão surgido no Brasil mais de 57 mil novos casos de câncer de mama até o final deste ano. O que mais preocupa é saber que a taxa de mortalidade da doença continua elevada porque o diagnóstico geralmente é realizado quando o tumor já está num estágio avançado. Se fosse diagnosticada precocemente e tratada logo no início, seria uma doença com boas chances de cura. Falta de atenção, de condições, de oportunidade ou ainda o medo de ter de enfrentar um diagnóstico de câncer são alguns dos motivos que levam as mulheres a não seguir à risca a recomendação de fazer mamografia todos os anos a partir dos 40 anos.
Vale ressaltar que, a cada dez nódulos encontrados e submetidos à biópsia, somente dois estão de fato relacionados ao câncer de mama.
De acordo com a American Cancer Society, cerca de 80% das alterações submetidas à biópsia a vácuo por agulha (mamotomia) são consideradas benignas. Guiada por ultrassom, estereotaxia (mamografia), ou por ressonância magnética, a biópsia percutânea resulta na remoção de uma amostra do tecido para que seja realizado um exame histológico, que apontará se as alterações celulares são benignas ou malignas. Segundo especialistas o rastreamento mamográfico deve começar aos 40 anos e ser regular. Mas há também o alerta para a possibilidade de algumas mulheres notarem o aparecimento de um nódulo no seio antes disso. Nesse caso, é importante procurar o médico antes do intervalo dos exames e fazer ultrassonografia das mamas.
Somente dois em cada dez dos nódulos diagnosticados por métodos de imagem são associados a tumores malignos. Mesmo nesses casos, as chances de cura são promissoras. Hoje em dia, as pacientes contam com recursos diagnósticos de ponta. Durante a mamotomia, é feita a biópsia de nódulos de até 1,5cm ou
calcificações muito pequenas agrupadas nas mamas. O procedimento, que é guiado pela estereotaxia (mamografia), ultrassom, ou por ressonância magnética, é realizado em clínica ou ambulatório, dispensa internação, faz uso de anestesia local – sendo indolor – e praticamente não deixa nenhuma cicatriz na paciente, retirando bastante material da lesão. Vale ressaltar que a mamotomia é indicada para nódulos ou lesões não palpáveis, encontrados nos exames de rastreamento (imagem) recomendam os profissionais.
De acordo com especialistas, até poucos anos atrás, a mulher era submetida a um procedimento cirúrgico para retirar a lesão e analisar se o nódulo era benigno ou maligno. A paciente permanecia internada por dois ou três dias e ainda ficava com cicatriz. Se o diagnóstico era maligno, fazia-se nova cirurgia para retirada de tecido ao redor do tumor. A mamotomia, que é realizada na maior parte das clínicas das grandes cidades, é um método diagnóstico preciso, facilita a vida da paciente e não deixa marcas – nem físicas, nem emocionais.
Fonte: CDB
Nenhum comentário:
Postar um comentário