quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Câncer de Ovário

Entre todos os tipos de cânceres em mulheres, o câncer de ovário é o que tem a taxa de sobrevivência mais baixa. Sendo diagnosticado anualmente em quase 250.000 mulheres em todo o mundo, o câncer de ovário é responsável por 140.000 óbitos por ano. Os dados estatísticos indicam que apenas 45% das mulheres com câncer de ovário têm probabilidades de sobreviver por cinco anos, em comparação com 89% das mulheres com câncer de mama.

A maioria das pacientes apenas são identificadas nas fases avançadas da doença, quando o seu tratamento é mais difícil. Não há nenhum teste simples ou de rotina para descobrir o câncer de ovário com precisão. Não existem testes de detecção precisos e seguros para o câncer de ovário. O que sabemos é que existe um determinado número de fatores que aumentam o risco de a mulher desenvolver câncer de ovário:

Idade: A maioria dos casos de câncer de ovário ocorre em mulheres com mais de 55 anos, dado que chegaram à menopausa. Todavia, alguns tipos de câncer de ovário podem aparecer em mulheres jovens.

Antecedentes familiares: As mulheres para quem é maior o risco (relativamente à população geral) de desenvolverem câncer de ovário são as que têm dois ou mais parentes que tiveram câncer de ovário, da mama, do cólon ou do útero, quer seja do lado paterno ou materno da família.

Muitas vezes, os sintomas do câncer de ovário podem ser confundidos com outros problemas menos graves, tais como as enfermidades gastrointestinais.

Genética: O risco também aumenta quando a pessoa é portadora de anormalidades nos genes BRCA1 ou BRCA2 (genes que ajudam a reparar os danos nas células). Outros fatores: O risco de desenvolver câncer de ovário é maior nas mulheres que não tiveram filhos, que nunca tomaram a pílula anticoncepcional, que iniciaram o período menstrual muito cedo ou cuja menopausa começou mais tarde do que a média.

Para as mulheres que já tiveram endometriose é mais provável desenvolverem câncer de ovário.

Existem atualmente duas opções para reduzir o risco de câncer de ovário, sobre as quais você poderá falar com seu médico. Pílula anticoncepcional: Tem sido demonstrado que os contraceptivos orais reduzem o risco de câncer de ovário entre 30% e 60%. Poderá ser considerada a cirurgia preventiva para remover os ovários e as trompas de Falópio, se os testes genéticos indicarem um aumento do risco do câncer de ovário.

Para as mulheres que estão na fase pós-menopausa, a cirurgia pode reduzir o risco do câncer de ovário em 85%-90%, bem como outros cânceres relacionados. Para as mulheres na fase pré-menopausa, a remoção dos ovários e das trompas de Falópio também pode reduzir o risco do câncer de mama entre 40% e 70%.

Os estudos de pesquisa têm demonstrado que a forma mais comum e mais grave de câncer de ovário começa realmente nas trompas de Falópio. Toda a mulher que está considerando a cirurgia ginecológica poderá discutir sobre a remoção das trompas nessa ocasião.

Manter um peso corporal saudável poderá também reduzir o risco. Antes de tomar tais importantes decisões, é importante analisar a série de riscos e benefícios. Seu médico também poderá discuti-los com você.



Fonte: Mulher Consciente

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