Adriana Gladys dos Reis trabalhou na monitoria da exposição no metrô Luz, e hoje conta para nós como foi essa experiência.
1. Adriana, você já trabalhou com monitoria antes? Se
sim, qual a diferença das monitorias anteriores para um
trabalho forte como esse?
R: Sim, á diferença é o objetivo que a
exposição De Peito Aberto carrega em si, desde a sua idealização.
2. Por que decidiu trabalhar na monitoria e o que está aprendendo com esse trabalho?
2. Por que decidiu trabalhar na monitoria e o que está aprendendo com esse trabalho?
R: No início foi uma oportunidade de trabalho,
hoje sem dúvida é um referencial que me serve como inspiração para tudo na vida.
Aprendi a aproveitar cada oportunidade para elevar minha condição humana, compartilhar o lado bom de cada sofrimento e dificuldade que a vida apresente
com o maior número de pessoas possíveis. No budismo aprendemos que quando
acendemos uma lanterna para iluminar o caminho de alguém, na verdade esta luz
ilumina também nosso próprio caminho.
3.Procura saber mais sobre o câncer devido a exposição
ou já se informava anteriormente?
R: Tinha algumas informações sim, mas a exposição me levou a buscar mais.
4. Você tem alguma relação com o câncer, seja na família, com amigos ou conhecidos?
R: Câncer de mama não, outros tipos de câncer
sim.
5. O que você acha da reação das pessoas? Já aconteceu
algo de diferente para nos contar?
R: Muitas coisas inesperadas, emocionantes e surpreendentes. O que me chama bastante a atenção é a reação masculina: Um senhor de 49 anos passou pela exposição na estação Luz no dia 12 de maio, deu uma olhada rápida e não achou que deu a devida importância. Foi até sua casa pegou seu equipamento fotográfico e voltou com tempo, atenção e muita mais muita emoção, tirou fotos em silencio e lágrimas nos olhos. Acompanhei sem me aproximar, tanto respeitando o momento mágico que ele demonstrava viver fotografando e dando crédito a cada um dos depoimentos. Após apreciar toda a exposição, me olhou de uma forma como se me desse permissão para me aproximar, e então pegou em minha mão e beijou, agradeceu e pediu desculpas dizendo estar envergonhado por ter passado tão rápido desde a inauguração, e não ter dado a atenção que tal ação humana e imprescindível merecia. Conversamos por algum tempo e senti muito mais a importância da minha vida e da oportunidade de fazer parte deste que é mais que um projeto, é uma ação em prol da vida. Despediu-se dizendo que iria colocar na rede e compartilhar com todos seus amigos para que eles não perdessem a chance de ver a magnitude desta campanha, e mudassem as atitudes acomodadas, egoístas e de reclamações infundadas.
R: Muitas coisas inesperadas, emocionantes e surpreendentes. O que me chama bastante a atenção é a reação masculina: Um senhor de 49 anos passou pela exposição na estação Luz no dia 12 de maio, deu uma olhada rápida e não achou que deu a devida importância. Foi até sua casa pegou seu equipamento fotográfico e voltou com tempo, atenção e muita mais muita emoção, tirou fotos em silencio e lágrimas nos olhos. Acompanhei sem me aproximar, tanto respeitando o momento mágico que ele demonstrava viver fotografando e dando crédito a cada um dos depoimentos. Após apreciar toda a exposição, me olhou de uma forma como se me desse permissão para me aproximar, e então pegou em minha mão e beijou, agradeceu e pediu desculpas dizendo estar envergonhado por ter passado tão rápido desde a inauguração, e não ter dado a atenção que tal ação humana e imprescindível merecia. Conversamos por algum tempo e senti muito mais a importância da minha vida e da oportunidade de fazer parte deste que é mais que um projeto, é uma ação em prol da vida. Despediu-se dizendo que iria colocar na rede e compartilhar com todos seus amigos para que eles não perdessem a chance de ver a magnitude desta campanha, e mudassem as atitudes acomodadas, egoístas e de reclamações infundadas.
6. Além de se interessar pela área da saúde, o que mais lhe interessa? O que costuma fazer quando não está trabalhando?
R: Sou budista. Geralmente estou envolvida em atividades mas faço muitas coisas, passeio, estudo, leio, namoro, curto a família, acompanho e freqüento campeonatos de futebol, esportes coletivos e etc.
7. Qual sua opinião sobre a campanha De Peito Aberto?
R:Existe uma frase de Fernando Pessoa que expressa minha opinião sobre a campanha, que diz assim: “ O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem.Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”. Assim é a campanha De Peito Aberto, seus idealizadores e os fantásticos seres humanos que expõem suas vidas em prol de um bem maior.
8. Para finalizar, deixe um recado para o pessoal do facebook e do blog que estão sempre acompanhando a exposição.
R: “ Quem tem mel dá mel, quem tem fel dá fel e quem não tem nada, nada oferece”. Investiguem suas motivações e ofereçam o que tem de melhor, cada ser humano é único e insubstituível, a riqueza e a pobreza vão alem do valor monetário, é uma questão do coração. Boa sorte p/todos e não desperdicem a chance de também fazer parte.
Beijos e até amanhã!
Maravilhoso e emocionante depoimento!! Conheço, compartilho, espalho pelo Facebook, emails, comento sobre a exposição, mas ainda não puder visitar. Com certeza preciso ver, sentir esse universo. Parabéns e sucesso sempreeee!
ResponderExcluirOi querida! Obrigada pelo apoio, quando puder passe na estação República que vai começar dia 10, e é a última! Beijos.
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