quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Vivendo com o câncer
Para algumas mulheres com câncer de mama, o tratamento pode remover ou destruir o câncer, mas chegar ao fim do tratamento pode ser estressante. Ao mesmo tempo em que a mulher se sente aliviada com o término do tratamento, fica a preocupação de uma recidiva ou metástase. Este é um sentimento muito comum para a maioria das mulheres que tiveram câncer de mama.
Pode demorar algum tempo até diminuir as incertezas e medos. Mas ajuda saber que muitas pacientes com câncer de mama, hoje já aprenderam a lidar com esta incerteza e estão vivendo uma vida plena.
Em outras pacientes, o câncer pode não desaparecer completamente. Essas pacientes continuarão realizando tratamentos regulares com quimioterapia, radioterapia ou outras terapias para tentar manter a doença sob controle.
Cuidados no Acompanhamento
Quando o tratamento termina, os médicos irão acompanhá-la de perto por alguns anos. Por isso é muito importante comparecer a todas as consultas de acompanhamento. Nestas consultas o médico sempre a examinará, conversará com você sobre qualquer sintoma que tenha apresentado, poderá pedir alguns exames de laboratório ou de imagens para acompanhamento e reestadiamento da doença.
No início, as consultas serão a cada 3-6 meses, mas com o tempo serão espaçadas, até que após os 5anos passarão a ser anuais. As pacientes que fizeram uma cirurgia conservadora realizaram inicialmente mamografia semestral, e em seguida anualmente. As mulheres que fizeram mastectomia devem continuar a realizar mamografias anuais da mama remanescente.
As pacientes que fazem uso do tamoxifeno deverão realizar exames ginecológicos anuais, uma vez que essas drogas podem aumentar o risco de câncer de útero em mulheres menopausadas.
As mulheres que recebem hormonioterapia devem ser monitoradas para qualquer risco de enfraquecimento ósseo com densitometria óssea.
Outros exames, como exames de sangue, marcadores tumorais, função hepática, tomografia computadorizadas, cintilografias ósseas e radiografias de tórax não fazem parte de um acompanhamento padrão, eles devem ser realizados em caso de algum sintoma específico ou achados no exame físico, que possam sugerir a recidiva da doença.
Fonte: Oncoguia
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