Segundo o Instituto Pasteur, centro francês de pesquisas sobre saúde, existem mais de 150 tipos de papilomavírus, dos quais cerca de 20 podem estar na origem "de anomalias celulares, lesões pré-cancerosas e cânceres", principalmente do colo do útero.
Nos outros casos, trata-se de um vírus benigno que geralmente desaparece sozinho. Pode provocar verrugas (ou condilomas) nos órgãos genitais masculinos e femininos.
As primeiras suspeitas sobre o papel do HPV no aparecimento do câncer de colo do útero remontam a cerca de 30 anos atrás, mas as pesquisas realizadas posteriormente confirmaram amplamente as suspeitas, pois em 2010, um estudo publicado pela revista Lancet Oncology estimou que oito tipos de papilomavírus eram responsáveis por 90% dos cânceres de colo de útero.
Para evitar este câncer, nos últimos anos, vacinas destinadas a meninas, antes de iniciada a vida sexual, foram lançadas no mercado. A prevenção se baseia também na detecção das lesões pré-cancerosas através da realização regular do exame Papanicolau, que se tornou popular e causou uma redução da mortalidade vinculada ao câncer.
Mas o papilomavírus pode igualmente estar na origem de outros tipos de câncer, sendo responsável por 85% dos cânceres anais e 50% dos cânceres de vagina, vulva e pênis, e por 30% dos de garganta, dos quais 20% são cânceres de orofaringe (parte da faringe situada atrás da boca) e por 10% dos cânceres do sistema aerodigestivo superior, segundo informações publicadas pelo Instituto Pasteur no site info-hpv.fr.
Segundo estudo realizado na Suécia, o número de novos casos de câncer de amígdala resultantes de uma infecção vinculada ao papilomavírus teria se multiplicado por em 30 anos.
Em 2010, o Centro de Controle de Doenças de Atlanta (CDC) manifestou sua preocupação com o aumento contínuo dos casos de câncer da cavidade bucal ligados a infecções de papilomavírus transmitidos por contato buco-genital. Estes cânceres costumavam ser atribuídos, principalmente, ao tabaco e ao álcool.
Segundo estudo realizado na Suécia, o número de novos casos de câncer de amígdala resultantes de uma infecção vinculada ao papilomavírus teria se multiplicado por em 30 anos.
Em 2010, o Centro de Controle de Doenças de Atlanta (CDC) manifestou sua preocupação com o aumento contínuo dos casos de câncer da cavidade bucal ligados a infecções de papilomavírus transmitidos por contato buco-genital. Estes cânceres costumavam ser atribuídos, principalmente, ao tabaco e ao álcool.
Fonte: Info Online
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