quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

62% dos pacientes de quimioterapia do Hospital A.C . Camargo são mulheres.


Em 2012, 62% dos pacientes tratados no Hospital A. C. Camargo eram do sexo feminino — entre as mulheres, um terço tinha menos do que 50 anos

Um levantamento feito pelo Hospital A. C. Camargo — centro de referência em tratamento de câncer no país — com todos os pacientes submetidos a sessões de quimioterapia nas unidades de São Paulo e de Santo André em 2012 mostrou que a maioria (62%) das 4.456 pessoas que receberam o tratamento era do sexo feminino. Segundo o estudo, o câncer de mama foi o tipo da doença mais tratado com quimioterapia no hospital no ano passado, correspondendo a 41% entre os tumores mais comuns — tanto entre homens, quanto entre mulheres.



Depois do tumor de mama, os cânceres mais prevalentes foram o do aparelho digestivo (24%), em órgãos genitais masculinos (12%), o melanoma e outros tumores malignos da pele (8%), o de pulmão (6%), em órgãos genitais femininos (5%) e do trato urinário (3%). Além disso, 10% de todos os pacientes que passaram por sessões de quimioterapia no Hospital A. C. Camargo em 2012 apresentavam algum câncer causado por fator hereditário.

Faixa etária — Os dados do hospital ainda revelam que, apesar de o câncer ser uma doença associada ao envelhecimento, também pode acometer um grande número de pessoas jovens, especialmente as do sexo feminino. De acordo com o levantamento, quase uma em cada três mulheres (31%) submetidas à quimioterapia no hospital em 2012 tinham menos do que 50 anos — uma prevalência menor do que a entre os homens, que foi de 23%. Por outro lado, mais da metade (54%) dos homens submetidos às sessões de quimioterapia no ano passado tinham mais do que 61 anos.

De acordo com Marcello Fanelli, diretor de oncologia clínica do Hospital A. C. Camargo, é preciso tomar cuidado na hora de interpretar esses dados, já que eles não refletem um quadro nacional, mas sim uma realidade específica, que é a do hospital. “O A. C. Camargo é um centro de referência que recebe, por exemplo, muitos casos de câncer de mama, e isso acaba colocando mais mulheres no cenário do hospital. Mas isso não significa que, no Brasil, mais mulheres vêm recebendo quimioterapia”, disse o médico.

Fonte: Veja Online

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Exposição Fotográfica e Palestra a caminho


Olá!
Mais uma vitória nos foi concebida, abriremos na segunda feira dia 25 de fevereiro, uma exposição fotográfica que ficará até o dia 10 de março.
Para comemorarmos essa conquista haverá também uma palestra realizada no Hangar Convenções & Feiras da Amazônia no dia 25 de fevereiro às 19:30h.

Local da exposição fotográfica:
Local: shopping Pátio Belém (praça central)
25 de fevereiro à 10 de março 
Venha prestigiar mais uma conquista conosco!


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Câncer de pulmão passará o de mama em mortes de mulheres na Europa até 2015



O câncer de pulmão vai ultrapassar até o ano 2015 o câncer de mama como a principal causa de mortes pela doença entre as mulheres europeias, segundo um estudo recém-divulgado.

De acordo com os autores da pesquisa, publicada na revista especializada Annals of Oncology, o aumento reflete o crescimento do número de mulheres que começaram a fumar nos anos 1960 e 1970. Eles afirmam, porém, que no médio e longo prazo a tendência deve ser de redução dos casos de câncer de pulmão, já que hoje há menos jovens começando a fumar.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Milão responsáveis pelo levantamento, em 2013 deve haver 82.640 mortes por câncer de pulmão e 88.886 por câncer de mama entre mulheres europeias, mas em alguns países, como a Grã-Bretanha e a Polônia, as mortes por câncer de pulmão já são mais numerosas.

Menos mortes

A equipe liderada pelo professor Carlo La Vecchia analisou as taxas de todos os tipos de câncer em 27 países da União Europeia como um todo e também individualmente em seis países – França, Alemanha, Itália, Polônia, Espanha e Grã-Bretanha.

Os dados indicam que, apesar de mais e mais pessoas estarem desenvolvendo câncer – por estarem vivendo mais –, no geral há menos pessoas morrendo em consequência da doença.

Apesar da queda no número total de mortes por câncer, as mortes por câncer de pulmão entre as mulheres continua a crescer em todos os países europeus. O número de mortes por câncer no pâncreas, tanto entre homens quanto entre mulheres, também não mostra sinais de redução, principalmente porque há poucas alternativas efetivas de tratamento para esse tipo de câncer.

"Isso é preocupante, porque esse (câncer de pâncreas) é o principal tipo de câncer que não mostra nenhum sinal de declínio no futuro. O fumo e o diabetes são responsáveis por cerca de um terço dos casos, mas não sabemos o que causa a maioria dos outros casos", diz La Vecchia.

Segundo ele, para o câncer de pulmão espera-se que o número de mortes comece a cair entre 2020 e 2025, já que a geração de mulheres mais jovens fuma menos.


Fonte: IG

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Cientistas identificam genes por trás de tipo de câncer agressivo


Cientistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, conseguiram identificar os genes que estão por trás de uma das formas mais agressivas do câncer de endométrio (camada de células que reveste o útero). A descoberta, publicada na segunda-feira (28) no periódico "Proceedings of the National Academy of Sciences", da Academia Americana de Ciências, abre precedente para a criação de tratamentos novos e personalizados contra a doença.

O estudo foi focado em um tipo severo de carcinoma uterino, conhecido como USC, na sigla em inglês, que é resistente à quimioterapia. "Nós claramente identificamos as mutações que são responsáveis pelos tumores [do tipo] USC", disse o pesquisador Alessandro Santin, um dos autores do estudo.

Os cientistas coletaram células de tumores de 57 mulheres, com o intuito de determinar as bases moleculares do comportamento agressivo do tumor. Eles sequenciaram todos os genes desse tipo de câncer e identificaram as mutações cruciais que fazem com que os tumores cresçam.

"Além de um número de genes de câncer bastante conhecido, encontramos três que não haviam sido associados à doença previamente e que são encontrados nestes tumores. Esta descoberta aponta novos caminhos para o desenvolvimento de terapias", afirmou Santin, no estudo.

Genes

Dois genes estão entre os identificados por terem relação com o câncer - o CHD4 e o MBD3, que são encontrados em um mesmo complexo de proteínas.

A descoberta de um terceiro gene, o TAF1, foi uma surpresa para os pesquisadores. De acordo com o estudo, ele é um componente central no mecanismo de transcrição de uma grande fração de genes codificadores de proteína no genoma humano.

Endométrio

O câncer de endométrio é o tumor ginecológico mais recorrente entre mulheres. Em 2012, foram diagnosticados mais de 47 mil novos casos e registradas cerca de 8 mil mortes pela doença só nos Estados Unidos.

De acordo com cientistas, pacientes com tumores do tipo 1 geralmente respondem melhor ao tratamento e apresentam um bom resultado. Já aqueles com o tipo 2, o chamado USC, têm mais recaídas e sofrem mais mortes.

Agora, com o aprofundamento das pesquisas sobre esse tipo específico de carcinoma, é possível desenvolver um tratamento personalizado, acreditam os cientistas.

"O estudo detalhado dos diferentes tipos de câncer continua produzindo novas e inesperadas descobertas. Esses novos resultados definem a base biológica deste tipo de doença e sugerem novas oportunidades para a terapia personalizada", acredita um dos autores do estudo, Richard Lifton, professor titular da cadeira de genética da Universidade de Yale.


Fonte: G1

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Estudo revela vegetais que reduzem risco de câncer de mama


Um novo estudo associou o consumo de vegetais e sementes a menores riscos de desenvolver câncer de mama. As informações foram publicadas no Journal of the National Cancer Institute e divulgadas pelo The Huffington Post. A pesquisa reúne resultados de 20 outros estudos, compilando dados de 993.466 mulheres, que foram acompanhadas por um período entre 11 e 20 anos. Um dos fatores analisados foi o consumo de frutas e vegetais. Não foi encontrada relação direta entre a alimentação e o câncer de mama, mas entre as descobertas está a relação entre a alimentação e a presença de mais receptores negativos da doença. Além disso, os cientistas apontam que os benefícios de uma boa alimentação colaboram para a manutenção geral da saúde, o que é bom aliado no combate à doença. Confira alguns aliados que devem fazer parte da dieta:

Açafrão: estudos apontam que ajuda a combater uma molécula chamada Rankl, associada aos tipos mais agressivos de câncer.

Alho: segundo o Instituto Nacional do Câncer, dos Estados Unidos, o alho é considerado um dos alimentos que ajuda no combate ao câncer, em várias versões da doença. Mulheres que consomem regularmente demonstram menos índices de câncer de mama. Cebolas também oferecem benefícios.

Brócolis: vegetais crucíferos, principalmente o brócolis, ajudam a combater o câncer graças à presença do componente sulfurafano, que luta contra a disseminação dos tumores. Isso porque inibe uma enzima que reduz a habilidade do corpo em combater a doença.

Chá-verde: rico em polifenois, substâncias que foram a associadas ao avanço mais lento do câncer, segundo abreastcancer.org.

Frutas vermelhas: oferecem grandes quantidades de antioxidantes, que impedem a ação de radicais livres que atacam as células, segundo o Instituto Americano de Pesquisa do Câncer.

Linhaça: estudos divulgados pela Sociedade Americana de Câncer mostram que ajuda a reduzir a expansão da doença. A maioria das pesquisas foi feita em ambientes in-vitro ou em ratos, mas cientistas acreditam que os benefícios sejam reais também para os humanos.

Nozes: pesquisa mostra que consumir nozes regularmente durante toda a vida pode reduzir risco de câncer de mama pela metade.

Tomates: ricos no antioxidante licopeno, que combate o crescimento das células cancerígenas nas mamas.


Fonte: Terra