quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A mulher depois da histerectomia

A histerectomia é uma cirurgia para remover o útero quando o mesmo sofre de alguma patologia, tais como tumores, fibromas, câncer do endométrio, câncer de colo uterino, adenomiose, entre outros.

A cirurgia atualmente é bastante comum, visto que as técnicas cirúrgicas se tornaram menos agressivas, garantindo um pós-operatório mais confortável e claramente contribuindo para que as mulheres retornem muito mais rápido para suas atividades habituais.

O útero pode ser removido totalmente ou parcialmente. O procedimento pode incluir ou não a retirada de trompas e ovários. Esta cirurgia só é menos frequente que as cesarianas. O diferencial está na incisão cirúrgica que pode ser abdominal ou vaginal ou ainda videolaparoscopica.

Apesar de muitos estudos mostrarem a satisfação das mulheres com a retirada do útero, observa-se que este assunto ainda é muito controverso. Algumas pacientes manifestam claramente a preocupação com sua sexualidade. Sentem-se vazias por dentro, considerando também o procedimento uma agressão a sua feminilidade.

É comum eu ouvir no consultório esta pergunta: "Doutora, vou continuar sentindo desejo pelo meu companheiro depois da cirurgia?” ou "Ele vai perceber alguma diferença ?”. Por isso tratarmos deste assunto é importante usando de toda experiência que possuo de 28 anos na área de ginecologia.

O conceito que a mulher tem de sua sexualidade, feminilidade e capacidade reprodutiva deve ser considerado sempre na fase pré-operatória porque acredito que o risco de desajustes emocionais e sexuais que ocorrem após a remoção do útero esteja inteiramente associado aos aspectos sociais. A qualidade da relação do casal parece ser também de extrema importância para o bem-estar psíquico e sexual após a cirurgia.

A discussão é bastante complexa, mas nos leva a perceber a necessidade de abordar a retirada do útero a partir de uma perspectiva ampliada, com olhos na saúde física e emocional.

O que posso dizer é a que mulher após a retirada do útero ficará liberta daqueles sangramentos tão desconfortáveis que não se resolviam com nada na prática clínica. E o mais importante é que os órgãos do corpo se acomodam para ocupar o lugar do útero. Portanto, se há vazio, este é psicológico.


Fonte: Oncoguia

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Casamento ajuda a resistir a câncer

Estudo publicado no “Journal of Clinical Oncology” afirma que, em média, pessoas diagnosticadas com câncer vivem mais se forem casadas. Elas também tendem a ter um diagnóstico mais precoce – quando o tratamento ocorre com mais sucesso – e a se tratarem de forma mais adequada.

Segundo Ayal Aizer, da Universidade Harvard, o casamento pode ter um impacto significativo nos pacientes com câncer. O resultado apareceu para diversos tipos da doença: pulmonar, colorretal, de mama, de pâncreas, de próstata, hepático, linfoma não-Hodgkin, cabeça e pescoço, de ovário, e de esôfago. Foram analisados 735 mil casos de câncer nos EUA identificados entre 2004 e 2008.

Os dados mostraram que os solteiros têm uma tendência 17% maior de que seu câncer chegue a metástase (quando se espalha para além do órgão de origem), além de terem chance 53% menor de receber tratamento adequado.

Paul Nguyen, outro autor do trabalho, ressalta que o estudo não deve ser visto como uma exaltação do casamento, mas que serve para lembrar àqueles que têm um parceiro com câncer que sua participação no tratamento pode fazer muita diferença.





Fonte: G1

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O gargalo do câncer

É oportuna, mas pouco provável de ser de fato cumprida a liminar dada pela Justiça Federal, a pedido da Defensoria Pública da União, para tentar acelerar o início do tratamento contra o câncer no SUS.

A decisão se refere ao cumprimento da Lei 12.732/12, que passou a vigorar em maio deste ano e que obriga o SUS a iniciar o tratamento contra a doença em até 60 dias após o diagnóstico no prontuário médico.

Agora, a Justiça ordenou que o prazo máximo de 60 dias entre o diagnóstico do câncer e o início do tratamento seja contado a partir do resultado do exame.

Na vida real, isso significa muito. Diante da suspeita de câncer, em tese, o paciente do SUS é encaminhado para um especialista, que pede um exame.

Quando o resultado fica pronto, ela marca uma nova consulta. É a partir daí que começa a contar o prazo dado pela lei. Mas entre fazer o exame e conseguir agendar com o especialista pode levar dois meses em média, que, somados aos outros dois meses previstos em lei, elevaria para quatro meses o início real do tratamento no SUS.

E isso na melhor das hipóteses. O período pré-diagnóstico é hoje um dos pontos mais críticos do SUS. Até o paciente chegar ao resultado, existe uma longa peregrinação.

O ministério afirma que vai recorrer da decisão, justificando que o registro no prontuário dá maior segurança, pois a forma de entrega do resultado não é padronizada no país. A defensoria orienta as pessoas a denunciarem se a decisão for descumprida pelo SUS.

Diante do imbróglio, é difícil deixar o ceticismo de lado e acreditar que, na prática, algo vá mudar no atual cenário. A razão é simples: não houve aporte adicional de recursos para que a lei saia do papel e faça, de fato, alguma diferença na vida das pessoas com câncer.

Os pacientes continuam enfrentando grande dificuldade de encontrar, em pouco tempo, um serviço público para tratar alguns tipos de câncer, como o de esôfago, e o de reto, que exigem tratamento multidisciplinar.

Também não ficou claro como irá funcionar a punição das instituições que não cumprirem o prazo estipulado pela lei. Afinal, quem será punido?

"Se entre o diagnóstico e a chegada ao hospital o prazo for muito longo, o tempo de se fazer todas as outras atividades [como o preparatório para uma cirurgia] diminui. Quem será penalizado, o serviço que fez o diagnóstico inicial ou o serviço que aceitou o paciente? Isso não está esclarecido na legislação", questionou o oncologista Paulo Hoff, diretor do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), em audiência pública no Ministério Público Federal para debater o tema, no dia em que a portaria foi publicada. A ver.


Texto escrito por Cláudia Collucci, colunista de saúde da Folha de São Paulo.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Exposição De Peito Aberto em Minas Gerais

Queridas amigas de Minas Gerais, temos boas novas: No Outubro Rosa a EXPOSIÇÃO "DE PEITO ABERTO, a Autoestima da Mulher com Câncer de Mama, uma Abordagem Humanista" vai estar em BH/Contagem, no Itaú Power Shopping (Av. General David Sarnoff, 5160, Cidade Industrial, Contagem / MG); de 01 a 09 de Outubro (de segunda à sábado das 10h às 23hs e domingos de 11hs às 22hs). A Palestra será no dia 02 de outubro (às 20 horas) também no Shopping (no local da exposição).

Em Uberaba: no Sesc Uberaba (Unidade I Rua Ricardo Misson, 411, Fabrício. Uberaba – MG); de 5 a 20 de outubro (Segunda à sexta-feira: 09h às 20h30 / Sábados e domingo: 09h às 16h30)
A Palestra será no dia 07 de outubro (das 19hs às 20:30hs), no Auditório do Sesc Uberaba (Unidade III) – Pça Estevam Pucci, 386, Fabrício. Uberaba – MG

ENTRADA FRANCA - Levem os amigos! E ajudem a divulgar.

Se puderem, escrevam inbox para a Vera quem quiser ser um de nossos colaboradores ou para indicações de equipe de monitoria.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Vacina inédita contra HPV é desenvolvida em Santa Catarina

Especialistas de todo o Brasil se encontraram nesta semana na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para discutir os tratamentos e a prevenção contra o HPV, vírus que é transmitido sexualmente em 95% dos casos, segundo especialistas. O vírus transmite o câncer de colo de útero, tumor maligno que contaminou 300 catarinenses em 2012 e levou 165 delas a morte.

Existem 200 tipos de HPV e somente aqueles que apresentam manchas no colo do útero ou nos órgãos que podem evoluir para o câncer. Outros tipos se manifestam em forma de verrugas, casos estes considerados de baixo risco, mas que preocupam.

Em Florianópolis, 21% das mulheres entre 18 e 70 anos têm algum tipo de HPV. Entre os homens, esse percentual sobe para 40%.

E é de Santa Catarina que sairá uma nova possibilidade de prevenção. "Estamos em uma fase final de avaliação no Centro de Pesquisa HPV no Hospital Universitário de uma vacina que chamamos de multivalente. Nessa vacina, foram acrescentados cinco tipos diferentes de HPV's que causam câncer para dar uma proteção maior. Com esses tipos contidos na vacina, praticamente vamos pegar todos os casos de câncer ou lesões pré-cancerosas associadas ao HPV", explicou o médico Edison Natal Fedrizzi.

O centro de pesquisas da UFSC fez uma parceria com algumas clínicas de Florianópolis onde as pessoas podem tomar a vacina com 20% de desconto. Para conseguir o benefício, é preciso se cadastrar na Universidade. O telefone para contato: (48) 3233-6798.

Vacina contra o HPVO governo federal anunciou no dia 1º de julho que o Sistema Único de Saúde (SUS) irá disponibilizar a vacina contra o vírus HPV a partir de 2014. A produção da vacina já está sendo negociada com um laboratório brasileiro e, segundo o Ministério Público, mais de 100 mil meninas catarinenses devem ser imunizadas contra o vírus, em um sistema de três doses em que meninas de 10 e 11 anos serão imunizadas.

Por enquanto, as vacinas bivalente e a quadrivalente contra o vírus estão disponíveis apenas nas clínicas particulares. São três doses e, cada uma, custa R$ 300, em média. Apesar do custo elevado, a vacina demonstrou 90% de eficácia.


Fonte: Oncoguia

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Dieta, exercícios e café 'reduzem riscos' de câncer de útero

Uma pesquisa conduzida por cientistas britânicos indica que seguir uma dieta saudável, praticar exercícios diários e possivelmente tomar café podem reduzir os riscos de câncer de colo do útero.

Os pesquisadores, do Imperial College, de Londres, observaram que, apesar de terem encontrado indícios de que o café pode ajudar a proteger mulheres contra o tumor, não há evidências suficientes para estimular consumo da bebida como forma de prevenção da doença.

Na primeira análise global de pesquisas sobre câncer de colo do útero desde 2007, os pesquisadores examinaram as ligações entre a doença e a prática de exercícios, dieta e peso corporal.

Eles concluíram que cerca de 3,7 mil casos de câncer de colo do útero poderiam ter sido evitados se as mulheres tivessem se exercitado ao menos 38 minutos diários cinco dias por semana e mantido um peso saudável.

A autora do estudo, Teresa Norat, afirmou que se as mulheres se exercitarem regularmente e mantiverem uma boa dieta 'podem reduzir os riscos de câncer de útero e melhorar a saúde em geral'.

Karen Sadler, diretora-executiva do World Cancer Research Fund, afirmou que as evidências sobre o café 'são muito interessantes', mas que novas pesquisas devem ser feitas sobre os efeitos da bebida na prevenção do câncer.

'Temos de considerar os possíveis efeitos colaterais do café em outros tipos de câncer e na saúde em geral', afirmou Sadler.



Fonte: G1

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Teste do pezinho pode identificar futuro câncer

A possibilidade de mapear, na primeira infância, mutações hereditárias que podem desencadear cânceres pode estar perto de ser uma realidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa é a intenção de um grupo de pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp), que desenvolveu um kit para a detecção de mutação genética ligada à doença. A nova tecnologia poderá ser integrada ao teste do pezinho e ajudar os oncologistas a detectar as doenças ligadas à síndrome de Li-Fraumeni — caracterizada pela ocorrência de vários tumores em um mesmo paciente — antes mesmo de elas se manifestarem.

O projeto foi desenvolvido no Centro Infantil Boldrini, hospital filantrópico especializado em oncologia e hematologia pediátrica. A tecnologia possibilita a rápida identificação da mutação R337H do gene TP53 e em grande escala. A alteração está ligada à síndrome de Li-Fraumeni, condição hereditária rara caracterizada pelo aparecimento de vários tumores em uma única pessoa. “Pelo menos 70% dos casos de câncer são de origem esporádica e aparecem quando a pessoa está mais velha, aos 60 ou 70 anos. Mas, quando a mutação está presente também nas células sexuais dos pais, o bebê pode nascer com todas as células do corpo portadoras da mutação”, explica Antônio Abílio Pereira da Santa Rosa, oncogeneticista do Hospital Federal de Bonsucesso e da Oncoclínica, no Rio de Janeiro.

Leucemia e câncer de mama estão entre os problemas desencadeados pela síndrome. “O tumor de córtex adrenal, que é a glândula localizada em cima dos rins, é um tipo maligno. Em crianças, em geral, a manifestação mais comum é a presença de massa na barriga. Ele tem alguns sinais, como pressão alta, hipertensão arterial, dor e perda de peso”, complementa Luis Sakamoto, oncologista pediátrico do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB).

Segundo Sakamoto, o câncer de córtex adrenal tem frequência elevada em pacientes com Li-Fraumene e geralmente é descoberto quando já atingiu a metástase. “O prognóstico não é bom, a não ser que seja diagnosticado precocemente. A massa deve ser retirada, mas, se houver metástase, fica complicado. No mais, crianças tendem a se recuperar com mais facilidade dessas doenças.” Outro tumor comum é o carcinoma de plexo coroide, que ataca o cérebro. Ele é causado por anomalias no líquido que banha o sistema nervoso e pode ser tratado com quimioterapia.

Isabel Pereira Caminha, aluna de genética e biologia molecular do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp, desenvolveu o kit durante o doutoramento. “Ele é composto pelos reagentes necessários para a execução da detecção da mutação R337H, além de reagentes para a extração do DNA de amostras de sangue seco em papel filtro”, explica a pesquisadora. Embora já existam outras técnicas para detectar a mutação, para se chegar a um resultado, são necessárias várias etapas, que demandam muito tempo e um alto gasto de reagentes.

Essas técnicas utilizam o PCR (polymerase chain reaction) convencional, mas o novo método utiliza o PCR em tempo real (RQ-PCR). “Ele não necessita de reações posteriores, o que agiliza bastante o processo. Além disso, é bastante sensível, sendo suficiente uma gota de sangue para a realização do teste. Enquanto as técnicas mais utilizadas levam mais de um dia para chegar a um resultado, a que utilizamos leva entre duas e quatro horas”, explica Isabel. Segundo ela, também é possível analisar várias amostras de sangue simultaneamente. Além disso, as outras técnicas são artesanais e dependem da análise visual, enquanto o novo método, que está em processo de patenteamento, é automatizado.

Ação precoceA intenção é de que o método integre o teste do pezinho, pois a detecção da mutação nos primeiros dias de vida poderia auxiliar no diagnóstico precoce de doenças. Um estudo paranaense comprova esse benefício. Nele, as crianças com resultados positivos para a mutação foram acompanhadas clinicamente durante anos. Todas as que desenvolveram câncer tiveram um bom prognóstico. “O tumor foi detectado ainda pequeno, o que resultou em ótimas chances de cura. Entre as crianças cujos pais não permitiram a participação (no estudo), no entanto, os tumores foram detectados apenas quando já estavam mais avançados, o que às vezes exige quimioterapia além da cirurgia de retirada do tumor. Houve inclusive uma que morreu, pois a doença já estava muito avançada”, conta Caminha.

Embora a mutação seja apenas um indício de que a doença pode se desenvolver durante a vida. Nesse estudo do Paraná, por exemplo, apenas 2,39% das crianças com a alteração desenvolveram o tumor de córtex adrenal. Isabel defende que, com o acompanhamento clínico nos primeiros anos de vida, as chances de cura aumentam. Além disso, como a mutação é dominante, ela sempre será repassada aos descendentes do portador.

“Estudos indicam que a família que carrega a mutação tem três vezes mais casos de câncer do que a família não portadora. Considero, devido a isso, imprescindível o aconselhamento genético para essas famílias. Ultrassonografia e exames de sangue periódicos auxiliariam na detecção precoce do tumor”, diz a pesquisadora. Um levantamento de preços feito no estudo verificou que o valor aproximado para testar cada paciente seria de R$ 3. “Se os reagentes forem comprados em grande quantidade pelo governo, o valor deverá diminuir consideravelmente”, ressalta Caminha.

Análise regionalAlém da descoberta de uma nova maneira de análise genética, a pesquisadora planeja analisar um aspecto geográfico da síndrome de Li-Fraumeni. Caminha pretende descobrir por que os casos de tumor de córtex adrenal ligados à mutação R337H são 15 vezes maior nas regiões Sul e Sudeste do que no resto do mundo.

“Existe uma teoria de que um imigrante de Portugal trouxe a mutação para o Brasil. Ele seria tropeiro e teria disseminado a mutação ao longo de sua rota. Devido a isso, os casos de tumor de córtex adrenal seriam mais frequentes na região. Entretanto, ainda são teorias. Estamos nos reunindo com profissionais que conhecem o desenvolvimento da região para confirmar ou refutar esta hipótese”, explica.

Proteína prejudicadaNa mutação R337H, a alteração se dá nos aminoácidos arginina, identificado por R, e histidina, identificado por H. Nessa região do DNA do gene TP53, acontece uma troca entre os dois aminoácidos, o que gera um mau funcionamento da proteína P53, conhecida com guardiã do genoma. “Se uma célula começa a acumular mutações, é normal que o P53 provoque uma autodestruição dela ou uma reparação. A proteína protege o genoma do mau funcionamento, mas, se ela não funciona direito, as células se comportam descontroladamente e acabam gerando tumores”, explica oncogeneticista Antônio Abílio Pereira da Santa Rosa.



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Fonte: Saúde Plena

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Vera Golik autografa livro no Salão Nacional do Jornalista Escritor

Idealizado pelo jornalista e escritor Audálio Dantas, eleito Intelectual do Ano pela UBE – União Brasileira de Escritores, pelo qual receberá ainda em 2013 o Troféu Juca Pato, o Salão Nacional do Jornalista Escritor abriu suas portas em 2007, no Auditório Simon Bolivar do Memorial da América Latina, atraindo a este espaço cultural da cidade de São Paulo cerca de 13 mil pessoas, em sua maioria jovens universitários, interessados em conhecer de perto autores consagrados e suas obras. Cinco anos depois, ele volta, em sua segunda edição, propositadamente no mesmo Auditório Simon Bolívar, reunindo quase 70 jornalistas escritores nas inúmeras atividades programadas.

A autora do livro DE PEITO ABERTO, Vera Golik, fará uma sessão de autógrafos no Espaço do Escritor às 15h no sábado. 


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Novo software ajuda a detectar câncer de pulmão

Um novo programa de computador pode ajudar os médicos a eliminar erros no momento de avaliar se uma mancha detectada em uma tomografia de pulmão de um fumante é cancerosa ou não, afirmaram cientistas esta quarta-feira.

O método de avaliação de risco clínico, descrito no New England Journal of Medicine, ajudou a decidir corretamente se 9 de 10 manchas eram benignas ou malignas.

Exames de tomografia computadorizada podem salvar vidas, mas são imperfeitos e também podem levar a cirurgias desnecessárias em 25% das vezes, demonstrou o estudo.

"Agora, temos evidências de que nosso modelo e calculadora de risco podem prever com precisão quais anormalidades que aparecem em uma primeira tomografia requerem um acompanhamento, como uma nova tomografia, uma biópsia ou uma cirurgia, e quais não", explicou o principal co-autor do estudo, Stephen Lam.

"São ótimas notícias para todos, de pessoas com alto risco de desenvolver câncer de pulmão a radiologistas, médicos e cirurgiões torácicos, que detectam e tratam a doença", disse Lam, professor de Medicina da Universidade da Columbia Britânica.

O modelo de previsão inclui uma calculadora de risco, que avalia idade, sexo, histórico familiar, enfisema, localização do nódulo e outras características.

"Reduzir o número de exames desnecessários e aumentar os trabalhos de diagnóstico rápido e intensivo em indivíduos com nódulos de alto risco são os principais alvos do modelo", disse Martin Tammemagi, epidemiologista da Universidade Brock que o desenvolveu.

Os resultados deste estudo, que se apoia na tomodensitometria, uma técnica de geração de imagens médicas tridimensionais auxiliada por computador, deve permitir melhorar o mau diagnóstico do câncer de pulmão e seu tratamento.

"O programa terá um impacto clínico imediato", avaliou o doutor Stephen Lam, professor de medicina da universidade canadense, principal autor deste trabalho publicado na edição desta quinta-feira do New England Journal of Medicine.

Os cientistas testaram a ferramenta em uma população de quase 3.000 pessoas, entre elas ex e atuais fumantes de 50 a 75 anos já submetidos a exames de tomografia de dose baixa.

Os cientistas descobriram que os nódulos maiores não significavam sempre câncer e que estes estavam com frequência na parte alta do pulmão, mais do que nos lóbulos inferiores.

O modelo de análise de risco ajudou a determinar corretamente em 94% dos casos se o nódulo era ou não canceroso, o que os cientistas descreveram como uma "excelente exatidão de previsão".

Além disso, ajudou a diagnosticar pequenos nódulos enganosos com no máximo 10 milímetros em 90% dos casos.

"Os modelos de previsão anteriores para nódulos de pulmão se baseavam no hospital ou na clínica e mostravam uma grande prevalência de câncer de pulmão, de 23% a 75%, em comparação com 5,5% no nosso estudo", destacou o artigo.

Os cientistas acompanharam duas séries de dados para desenvolver este programa, provenientes de 12.029 lesões pulmonares em 2.961 fumantes ou ex-fumantes com idades entre 50 e 75 anos que já tinham se submetido a exames de tomografia.

médicos

Fonte: Info

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Hospital realiza campanha de doação de medula óssea

O Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos une forças à causa da Associação da Medula Óssea e realiza no próximo dia 19 de setembro, das 11h às 15h evento que irá receber voluntários para doação de medula óssea. Devido ao alto grau de miscigenação da população brasileira, a grande diversidade genética dificulta a identificação de um doador compatível, mesmo entre parentes. Os interessados em se tornar um doador devem realizar um pré-cadastro pelo número: (11) 5080-4392 ou pelo e-mail: lnunes@hpev.com.br até o dia 06 de setembro. O número de inscrições é limitado. 

A medula óssea é a matriz do sangue e se localiza na parte interna dos ossos. Nela estão as células-mãe que dão origem aos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Quando o paciente tem um problema que compromete a produção de sangue pela medula, como leucemia e aplasia de medula óssea, ou tem alguma doença genética, é recomendado que seja feito o transplante. 

"Por ser uma patologia com raras chances de se encontrar um doador, é importante que cada vez mais pessoas e instituições abracem a causa. Somente a partir dessas iniciativas será possível aumentar as chances das pessoas que estão na fila de espera por um transplante", esclarece dr. Antoninho Sanfins Arnoni, diretor clínico do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos. 

Sete Passos para se tornar um doador: 

1) Você precisa ter entre 18 e 54 anos e estar em bom estado de saúde. 

2) Colher um simples exame de sangue para tipagem. 

3) Seu sangue será tipado com um teste de laboratório para identificar sua compatibilidade. 

4) Sua tipagem será cadastrada no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea. 

5) Quando aparecer um paciente com uma medula compatível com a sua, você será chamado. 

6) Novos testes sanguíneos serão necessários para a confirmação da compatibilidade. 

7) Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para decidir sobre a doação. 

Serviço 

"Campanha doação de medula óssea" 

Dia 19 de Setembro, às 11h00 às 15h00. 

No espaço de treinamento do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos 

Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, São Paulo/SP 

Os interessados em se tornar um doador devem realizar um pré-cadastro pelo número: (11) 5080-4392 ou pelo e-mail  lnunes@hpev.com.br até o dia 06 de setembro. O número de inscrições é limitado. 

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos 

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 780 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 205 mil consultas ambulatoriais, 140 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,3 milhão de exames. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 - Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Prêmio 100 Melhores Empresas para Trabalhar Brasil, conquistado pelo terceiro ano consecutivo. 

Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, zona sul de São Paulo 

Tel. (11) 5080-4000



Fonte: Maxpress