terça-feira, 28 de maio de 2013

Planos de saúde terão que oferecer medicamentos orais contra o câncer

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ampliou a relação de procedimentos obrigatórios que terão de ser oferecidos pelos planos de saúde a partir de janeiro de 2014. Entre as novidades apresentadas nesta terça-feira (28), está a inclusão de 36 medicamentos orais para tratamento de câncer , usados em casa.

O rol de procedimentos está disponível para consulta pública a partir desta terça-feira receberá contribuições entre 7 de junho a 7 de julho. Essa relação inclui 80 procedimentos médicos e odontológicos, entre medicamentos, exames, cirurgias e terapias, e expande as indicações de outros 30 itens já ofertados. Após aprovadas, as novas incorporações deverão ser comunicadas aos beneficiários pelos próprios planos de saúde.

“A grande novidade aqui é a incorporação do tratamento oral domiciliar para pacientes com câncer. Isso é fruto da inovação tecnológica para a doença. É muito importante a consulta pública para estimular o debate no congresso e dar visibilidade a essas medidas para a sociedade. Queremos a participação não só de especialistas, mas também da população”, ressaltou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Também participaram do evento o presidente da ANS, André Longo, e o diretor de da ANS, Jorge Sobral

Segundo o ministério da Saúde, o número de consultas com nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas, por exemplo, foi ampliado. Já o Pet Scan, empregado para monitoramento do câncer, teve suas indicações de uso estendidas de três para oito.

A inclusão dos medicamentos orais para tratamento do câncer possibilita que o paciente se trate em casa, servindo de alternativa ou de complemento a outros tratamentos como a quimioterapia tradicional ou a radioterapia. “Estamos seguros de que não é correto esses medicamentos não serem cobertos pelos planos de saúde. A ANS fez um debate detalhado e tem o poder de estabelecer regras para as operadoras. É responsabilidade do ministério e da ANS reforçar o monitoramento e garantir o direito do cidadão”, acrescentou Padilha.

O Ministério da Saúde informou que cada plano deverá estabelecer sua lógica de distribuição dos produtos. Entre as possibilidades estão a distribuição direta, a definição de convênios com farmácias privadas e a criação de mecanismos de reembolso aos pacientes. O plano não poderá limitar a quantidade de medicamentos usada: o paciente terá direito ao volume prescrito por seu médico, enquanto durar seu tratamento.

A atualização do rol de procedimentos é feita a cada dois anos. Os procedimentos são revistos para garantir o acesso ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento das doenças através de técnicas que possibilitem o melhor resultado em saúde, de acordo com critérios científicos de segurança e eficiência.

Para a revisão, a ANS formou um grupo com participação de órgãos de defesa do consumidor, do Ministério Público, dos ministérios da Saúde, da Fazenda e da Justiça, das operadoras de planos de saúde, representantes de beneficiários, de profissionais da área de saúde e de prestadores de serviço.


Fonte: IG

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Mulher esperou oito meses por diagnóstico de câncer de mama em Porto Velho

Francisca Camurça, que hoje faz tratamento contra um câncer de mama em Porto Velho, demorou quase sete meses para ter um tumor maligno diagnosticado. Quando recebeu a confirmação de que estava com câncer, a doença já estava em estágio avançado. A dona de casa, de 53 anos, conta que no final de 2011 passou a sentir dores no seio e buscou ajuda médica.

Após exames, a ginecologista que a atendeu informou se tratar de um cisto e Francisca foi, então, encaminhada para um especialista de Porto Velho, que diagnosticou a paciente com um tumor benigno. Após o primeiro resultado, em fevereiro de 2012, a paciente foi orientada a retornar ao consultório em quatro meses, quando realizou a biópsia. “Quanto retornei, em junho, ele me disse: ‘dona Francisca, nós descobrimos que a senhora tem um tumor maligno’”, relembra a dona de casa.

Ao questionar o médico sobre o câncer, antes tratado como um tumor benigno, Francisca lembra que o médico respondeu apenas que só foi possível detectar a doença com a biópsia. “Fiquei todo esse tempo esperando e o tumor crescendo dentro de mim”, lamenta a paciente.

Em seguida, a dona de casa foi encaminhada ao Hospital de Câncer de Barretos em Porto Velho, onde iniciou o tratamento cerca de um mês após o segundo diagnóstico. O tumor diminuiu e, atualmente, Francisca aguarda pela cirurgia para a retirada da mama afetada. Por enquanto, ela segue com o procedimento de quimioterapia.

Quanto ao tratamento, Francisca diz não ter queixas. “Começou rápido, o que demorou foi detectar a doença”, lamenta a dona de casa.

De acordo com a gerência do Hospital de Câncer de Barretos em Porto Velho, os pacientes são encaminhados para a unidade após o diagnóstico. “O paciente passa por uma triagem, onde ele traz todos os exames e o laudo médico, a partir daí o tratamento é iniciado imediatamente”, explica a gerente Raquel Lins Keller. O número de procedimentos diários realizados pela unidade é de 300 por dia.

O diretor do Hospital de Base Ary Pinheiro, Rodrigo Almeida de Souza, afirma que a grande dificuldade da saúde em Rondônia é quanto ao diagnóstico precoce da doença. “Isso depende do tempo que o paciente leva para procurar o posto de saúde e, em seguida, ter o encaminhamento até um especialista, o que muitas vezes leva tempo”, explica o médico.

Por este motivo, Rodrigo explica que nova lei federal que estabelece que a partir do diagnóstico do câncer, o tratamento seja oferecido pelo SUS em no máximo 60 dias, não alterará a forma de atendimento no hospital. “O que precisa é atentar, justamente, para a questão do diagnóstico que, quanto mais precoce, maior a chance de cura”, finaliza Souza.


Fonte: G1

terça-feira, 21 de maio de 2013

Grã-Bretanha lança programa de testes genéticos para detectar câncer


A Grã-Bretanha lançou um programa de pesquisa na segunda-feira (20) que poderá permitir que os pacientes com câncer tenham acesso ao tipo de teste genético que levou a estrela de Hollywood Angelina Jolie a decidir se submeter a uma mastectomia dupla.

O projeto, que inclui o Instituto de Pesquisa do Câncer (ICR, na sigla em inglês) de Londres, a empresa de sequenciamento genético dos EUA Illumina, geneticistas e oncologistas, têm como objetivo encontrar formas que permitam testar mais genes ligados ao câncer em mais pessoas.

Pesquisadores anunciaram o projeto com investimento estimado em US$ 4 milhões, financiado pela instituição de caridade da área médica Wellcome Trust. Ressaltaram, no entanto, que não foi uma resposta às informações divulgadas na semana passada sobre a decisão de Jolie se submeter à retirada das mamas para reduzir o risco de câncer.

"O que estamos tentando fazer aqui é desenvolver processos que permitam o uso abrangente e sistemático de informação genética na medicina da área de câncer de modo que [mais pessoas] sejam capazes de se beneficiar dos tipos de informações e situações que ouviram falar na semana passada [com a história de Jolie]", afirmou Nazneen Rahman, chefe de genética do ICR e líder no novo projeto.

Mutações em alguns genes, conhecidos como genes de predisposição ao câncer, aumentam o risco de uma pessoa ter câncer.

Angelina Jolie obteve teste positivo para uma mutação genética de alto risco, que a deixa cerca de cinco vezes mais propensa a desenvolver câncer de mama do que as mulheres que não possuem esta mutação, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer dos EUA.

Há cerca de 100 outros genes ligados à predisposição ao câncer conhecidos, mas na Grã-Bretanha, onde a maior parte do serviço de saúde é coberta pelo Serviço Nacional de Saúde, financiado pelo contribuinte, o teste para esses genes é atualmente muito restrito.

Ainda assim, os avanços recentes na leitura do código genético, conhecida como sequenciamento genético, é agora mais rápida e mais barata do que nunca, abrindo caminho para que testes genéticos se tornem rotina para todos os pacientes com câncer.

"É muito importante saber se uma mutação no código genético de uma pessoa causou seu câncer", disse Rahman a repórteres em uma entrevista em Londres.

"Isso permite um tratamento mais personalizado, por isso, por exemplo, essas pessoas muitas vezes apresentam risco de outro tipo de câncer e podem optar por uma cirurgia mais abrangente, ou podem precisar de medicamentos diferentes, ou monitoramento extra."

O programa, chamado Mainstreaming Cancer Genetics, vai usar um novo teste do Illumina chamado TruSight que pode analisar 97 genes de predisposição ao câncer dentro de algumas semanas, segundo Rahman.

O novo modelo será aplicado inicialmente em mulheres com câncer de mama ou câncer de ovário no Royal Marsden Hospital, em Londres, mas a equipe espera que, no futuro, possa ser usado em todo o país e para muitos outros tipos de câncer.


Fonte: G1

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Lei que obriga atendimento em 60 dias para câncer começa a valer dia 23

A lei que estabelece prazo de até 60 dias para que pacientes com câncer comecem o tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS) começa a valer em todo o país na próxima quinta-feira (23). O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou nesta quinta (16) detalhes sobre a nova regra e informou que o prazo começa a ser contado a partir da inclusão do laudo que confirmou o diagnóstico no prontuário do paciente.

O intervalo de dois meses é válido para que o paciente passe por cirurgia ou inicie sessões de quimioterapia ou radioterapia.

A nova regra tem apenas três exceções de casos que não precisam ser tratados dentro desse prazo: câncer de pele não melanoma, câncer de tireoide que não seja de alto risco e casos sem indicação de cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Segundo explicou a coordenadora de Oncologia do MInistério da Saúde, Patrícia Sampaio, em algumas dessas situações o tratamento com remédios começa imediatamente após o diagnóstico.

De acordo com Padilha, os pacientes deverão buscar os equipamentos de saúde do município e poderão cobrar a Secretaria Municial de Saúde caso o prazo máximo esteja próximo do fim e o tratamento não tenha começado. "Sabemos que será um grande desafio para os municípios cumprir o prazo, mas é preciso que o cidadão busque informações nos equipamentos de saúde. [...] O ministério também terá uma comissão de acompanhamento de cumprimento dos prazos em todo o país", disse.

Segundo ele, a partir desta quinta (16), municípios e estados terão acesso ao Sistema de Informação do Câncer (Siscan), que reunirá o histórico de todos os pacientes e do tratamento de cada um. Prefeituras e governos estaduais serão obrigados a cadastrar as informações no sistema a partir de agosto. Quem não fizer, terá repasses suspensos por parte do governo federal.

Dados do ministério - que têm desasafem de dois anos e foram coletados após entrevistas com pacientes - mostram que, antes mesmo da nova lei, 78% dos casos de câncer em estágio inicial já são tratados em até 60 dias; nos casos de câncer em estágio avançado, o percentual sobe para 79%. As informações mostram ainda que 95% das crianças e adolescentes começam a ser tratados dentro desse prazo.

Conforme Padilha, apesar dessas informações positivas, há grande desigualdade em relação ao tratamento em cidades mais distantes dos grandes centros urbanos. "Queremos reduzir as desigualdades em relação ao tratamento de câncer no país. Queremos que todos sejam tratados em 60 dias."

Segundo o ministro, um dos principais entraves para cumprimento dos prazos é a falta de médicos oncologistas no Brasil. Para tentar solucionar a questão, disse ele, há convênios com hospitais para abertura de vagas em residência médica. O Ministério da Saúde também está investindo na compra de equipamentos, informou Padilha.

Incentivo fiscal
O governo também informou que dará incentivo fiscal a pessoas físicas e jurídicas que fizerem doações para iniciativas de prevenção e combate ao câncer. Pelas regras, o contribuinte poderá deduzir até 1% do Imposto de Renda devido.

Primeiramente, as entidades interessadas precisarão apresentar projetos na área assistencial, formação de profissionais e pesquisas. As iniciativas serão avaliadas pelo Ministério da Saúde. Se os projetos forem aprovados, as pessoas ou empresas que fizerem doações terão o benefício fiscal.

As doações podem ser feitas por transferência de valores ou cessão de bens móveis, material de consumo, hospitalar, medicamentos ou itens de alimentação. "Além de contribuir fortemente para humanizar o atendimento às pessoas com câncer, [o incentivo] certamente será um estímulo para pesquisas", avaliou o ministro Alexandre Padilha.

Dados sobre o câncer
O governo apresentou estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) de que 518 mil casos de câncer sejam diagnosticados somente neste ano. Somente no ano passado, foram mais de 500 mil casos constatados e o gasto público por internações com câncer foi de R$ 806 milhões. Trata-se da segunda doença que mais mata no Brasil, depois apenas das complicações cardiovasculares.

Entre as mulheres, o câncer que mais mata é o de mama - foram 12.705 casos entre 2010 e 2011 que representaram 15,3% das mortes femininas no país. Já entre os homens o câncer de traqueia, brônquios e pulmões somou 13.677 casos no mesmo período, alcançando 14,2% dos óbitos.

De acordo com o ministro Alexandre Padilha, a população também precisa melhorar hábitos como forma de prevenção da doença. "É um problema de saúde pública que será cada vez mais presente por conta do modelo de vida, urbanização e do envelhecimento da população. [...] A prevenção do câncer, antes de mais nada, é não fumar, ter hábitos saudáveis, fazer exercícios."



Fonte: G1

terça-feira, 14 de maio de 2013

Sutiã para mulheres que superaram o câncer de mama sai do papel

Conseguimos! Finalmente teremos um sutiã bonito e acessível criado especialmente para mulheres que trataram e superaram o câncer de mama. A empresa Darling foi a primeira a responder e já se comprometeu a colocar o novo sutiã nas lojas! A Hope também nos chamou para uma reunião e estão estudando a produção do sutiã. Clique aqui para agradecer a Darling e a Hope por responderem à nossa campanha.

É maravilhoso que tivemos um vitória tão rápida! Lançamos o abaixo-assinado no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e em menos de dois meses o sutiã já está em produção. Nós do Projeto DE PEITO ABERTO ficamos muito felizes pois agora várias mulheres que passaram pela mastectomia poderão usar este sutiã como símbolo da sua beleza e vitória sobre o câncer de mama.

Gostaríamos de aproveitar para lhe convidar para visitar a exposição DE PEITO ABERTO que está no Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2073, São Paulo) até o dia 18/5.

Ah, e se você quiser iniciar o seu próprio abaixo-assinado, não hesite, faça! Nós nunca pensamos que poderíamos liderar este tipo de campanha e não só fizemos, como conseguimos uma vitória!

É incrível o que podemos fazer juntos.

Muito obrigado mais uma vez, não só por nós, mas pela Andrea, nossa irmã e cunhada que nos inspirou e que foi vitoriosa nessa luta, como por todas as amigas que fazem parte do Projeto DE PEITO ABERTO e todas as guerreiras que enfrentaram e superaram o câncer de mama.

Vera Golik e Hugo Lenzi

Autores do Projeto DE PEITO ABERTO.




quinta-feira, 9 de maio de 2013

Teste que analisa os genes do paciente pode ajudar a prever se ele terá câncer de próstata avançado

Um teste genético desenvolvido nos Estados Unidos pode ajudar médicos a identificar se um paciente com câncer de próstata é mais propenso a desenvolver casos agressivos da doença — e, assim, prever se ele precisará, ou não, de tratamentos mais intensivos. O exame foi desenvolvido na Universidade da Califórnia, San Francisco. De acordo com os autores da pesquisa, com o teste, os médicos também poderão saber quais pacientes diagnosticados com o câncer devem ser acompanhados de forma mais intensa para que a progressão da doença seja controlada.

Em um comunicado divulgado pela universidade, pesquisadores afirmaram que o teste, chamado Oncotype DX Genomic Prostate Score (GPS), fornece informações prognósticas “clínica e estatisticamente significantes e dados adicionais acima e além dos já existentes”. "Com o novo teste, podemos ter mais confiança em recomendar uma vigilância ativa quando é apropriado”, diz Matthew Cooperberg, coordenador do estudo.

Acompanhando de perto — A vigilância ativa consiste no monitoramento intenso da doença de um paciente, feito com a realização de uma série de exames, para que o médico controle a progressão da condição. Com isso, é possível adiar ou até evitar cirurgias e tratamentos intensos em certos casos. “Essa é a melhor estratégia para lidar com pacientes com baixo risco de câncer de próstata agressivo, mas ela é usada com pouca frequência. Há várias razões para isso, uma delas é que os homens não querem viver ansiosos pela possibilidade de apresentar um progresso da doença. Por isso, precisamos prever melhor quais tumores têm potencial para serem metastáticos e, assim, que precisam de fato ser monitorados”, diz Cooperberg.

Segundo os autores do estudo, o exame, portanto, além de identificar homens com um maior risco de desenvolver casos graves de câncer de próstata, também pode fazer com que pacientes menos propensos a apresentar progressão da doença sejam poupados dessa ansiedade, além de tratamentos desnecessários e efeitos adversos que poderiam ser evitados.

Essas conclusões foram obtidas após a equipe de pesquisadores avaliar a capacidade de 17 genes em fornecer informações sobre o risco de progresso do câncer de próstata. Depois, os autores aplicaram o teste em 395 homens de 38 a 77 anos de idade que haviam sido diagnosticados com a doença. A gravidade do tumor dos participantes variou de baixa para média. Os resultados do estudo foram divulgados nesta quarta-feira durante o encontro anual da Associação Americana de Urologia, em San Diego. Segundo os pesquisadores, o teste já está disponível nos Estados Unidos.


Fonte: Veja

terça-feira, 7 de maio de 2013

Convite - Exposição DE PEITO ABERTO no Conjunto Nacional

Queridos amigos,

A Exposição DE PEITO ABERTO está no Conjunto Nacional, no coração de São Paulo, esquina da Av. Paulista com Rua Augusta, de 05 a 18 de maio, em comemoração ao mês das Mães. Estamos comemorando também os excelentes resultados até agora da Campanha com a Change Org para que as marcas de lingerie criem um sutiã bonito e acessível para que as mulheres mastectomizadas se sintam LINDAS!

Precisamos de mais assinaturas e contamos com o seu apoio! Visitem a Exposição e compareçam à Palestra Interativa que vai acontecer no dia 11 de maio (véspera do dia das mães) das 10 às 12 horas, no Cine Livraria Cultura, lá mesmo no Conjunto Nacional.

Agradecemos muito se nos ajudarem a DIVULGAR para os seus contatos! O CONVITE lembrete com todas as informações segue abaixo!

Um grande abraço e encontramos vocês por lá!

Vera Golik e Hugo Lenzi.



quinta-feira, 2 de maio de 2013

Implantes de silicone nos seios dificultam diagnóstico de câncer de mama

Um estudo canadense divulgado nesta quarta-feira (1º) na publicação britânica “British Medical Journal” sugere que implantes de silicone no seio de mulheres pode dificultar o diagnóstico de câncer de mama, reduzindo as chances de cura devido à demora na descoberta da doença.

De acordo com a pesquisa, as próteses não são as causadoras dos tumores, mas dificultam o diagnóstico do câncer em seus estágios iniciais. Os autores, o epidemiologista Eric Lavigne e o professor Jacques Brisson, ambos da Universidade de Quebec, analisaram os resultados de 12 estudos publicados desde 1993 nos Estados Unidos, Canadá e no Norte da Europa.

Eles concluíram que mulheres com silicone tem 26% mais chances de serem diagnosticadas com câncer nos estágios avançados da doença - justamente porque a prótese impediu o diagnóstico no estágio inicial. Uma análise de cinco estudos mostrou que a chance de morte entre pacientes com prótese aumenta 38%.

A investigação científica mostra que o silicone pode impedir a descoberta do câncer em exames como o de raio x o e mamografia. No entanto, o implante pode facilitar a detecção manual dos tumores, já que fornece uma superfície contra a qual o nódulo se apoia.

Os canadenses defendem a necessidade de mais estudos para investigar os efeitos a longo prazo dos implantes cosméticos de mama na identificação e prognóstico de câncer.

Próteses estão mais popularesAs próteses de mama foram criadas nos anos 1960 por um cirurgião inglês e, na época, eram mais duras e redondas, feitas de silicone líquido e material sintético. Até o início dos anos 2000, os modelos mais vendidos não chegavam a 200 ml. Hoje, os mais pedidos e usados são os de perfil alto e 300 ml. E há também os implantes ajustáveis.

O maior problema, em geral, é uma rejeição do organismo da mulher. Por isso, a cirurgia precisa ser feita com um profissional qualificado. A grande oferta tem ajudado a baixar o preço médio dos implantes, que hoje já podem ser pagos em até 12 parcelas e saem em torno de R$ 1.400, correspondendo a cerca de um terço do valor da cirurgia (R$ 4.200).


Fonte: G1