quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Tudo sobre cirurgia de reconstrução da mama

Uma das partes do corpo que simbolizam a mulher são certamente os seus seios, existe uma associação direta dos seios com a feminilidade. Quando uma mulher descobre que tem câncer de mama e precisa optar pela mastectomia (cirurgia que retira parte ou o seio totalmente para evitar que o câncer que se espalhe) sofre pela doença e também pelo impacto que isso tem na sua autoestima.

O aspecto emocional por vezes é o mais afetado e para que haja o total restabelecimento do físico e psicológico da paciente o médico pode realizar o procedimento de reconstrução da mama. Basicamente esse procedimento de reconstrução é uma cirurgia que tem como objetivo devolver a forma, o tamanho e a aparência que a mama perdeu.

A reconstrução da mama

O tipo de reconstrução realizada tem relação direta com o tipo de mastectomia que foi realizada na paciente. Existem casos em que é possível fazer a mastectomia e a reconstrução na mesma cirurgia. Atualmente é comum que os dois procedimentos sejam realizados simultaneamente.
Porém, é essencial lembrar que muitos fatores têm influência sobre a decisão do médico de realizar as suas cirurgias numa só. Dentre esses fatores estão o tamanho do câncer, o tipo do tumor, o estado clínico da paciente e se haverá a necessidade de a paciente realizar sessões de quimioterapia ou radioterapia depois da cirurgia.

Como funciona a reconstrução da mama?

O procedimento de reconstrução de mama costuma ser feito em mais de um tempo cirúrgico. Em muitos casos é necessário que o médico faça uma segunda e até mesmo uma terceira intervenção de forma a conquistar um seio no formato e aparência que sejam ideais.

A primeira parte da cirurgia é aquela que trabalha com as grandes proporções e em seguida os médicos realizam as etapas menores. Esse tipo de cirurgia de reconstrução é bastante agressiva e bem mais intensa do que as demais cirurgias de plástica das mamas, entretanto a recuperação da paciente se dá de forma normal. O procedimento pode ser comparado, em termos de recuperação, a cirurgia de redução das mamas.

Tipos de reconstrução da mama

Prótese de Silicone – Num dos cenários mais simples, em que uma boa parte da pele e da gordura da região foram mantidas depois da mastectomia, o médico cirurgião plástico pode apenas fazer uso de uma prótese de silicone para fazer essa reconstrução chegando a um resultado bastante satisfatório.

Expansor - Se a mulher em questão teve uma quantidade grande de pele e gordura retiradas (porém, não tudo) ainda é possível fazer um tipo de cobertura mesmo que não haja o espaço necessário para que uma prótese comum seja colocada, então o médico utiliza uma prótese com expansor.

É como se fosse uma bexiga vazia que é colocada dentro daquele espaço da mama e depois vai sendo preenchido de forma que dá mais volume a pele e assim a deixa esticada. Assim que o seio ganha o volume necessário o expansor é removido e o dá lugar a uma prótese de silicone.

Retalhos Locais - Quando a mastectomia retirou uma quantidade muito grande de pele e gordura inclusive o mamilo e aréola é necessário fazer o procedimento de reconstrução usando um retalho de pele de outra região do corpo da paciente. Trata-se de pegar um pedaço de pele de uma parte do corpo para poder cobrir a mama em que há a escassez de tecidos.

O médico tem algumas alternativas quando precisa fazer a reconstrução por meio de retalhos locais. Uma das alternativas é retirar pele do abdômen, o médico realiza uma plástica chamada abdominoplastia em que retira o excesso de pele que existe abaixo da pele para poder reconstruir a mama.

A gordura e a pele que o médico retira da barriga da paciente são responsáveis por dar a forma e o tamanho ao seio. O cirurgião também pode utilizar pele das costas para fazer a reconstrução, a pele é retirada da região do grande dorsal que fica na linha acima da cintura.

Retalhos Locais Com Silicone – A técnica de reconstrução da mama através de retalhos locais pode ser associada com o uso de prótese de silicone. Quando o médico opta por utilizar a pele do abdômen é raro que seja necessário usar uma prótese de silicone uma vez que já existe bastante gordura disponível. Porém, quando a gordura é retirada do dorso pode acontecer de precisar do uso de uma prótese de silicone.

As Opções da Paciente - A paciente que irá passar pela mastectomia pode optar por fazer a correção ou o aumento da mama que não será operada para que os seios fiquem iguais. Existem alguns casos de mulheres que apresentam uma mama com gigantomastia de um lado (uma mama que é maior e caída em relação a outra) e irá realizar a mastectomia na outra.

Essa paciente pode solicitar que seja feita a correção da outra mama de forma que haja simetria através da redução ou aumento. O médico mastologista juntamente com o cirurgião plástico podem acabar optando por retirar a glândula mamária da mama que não tem tumores para prevenir que a outra mama venha a apresentar câncer.

Dessa forma o cirurgião realiza a cirurgia e a paciente recebe duas próteses de silicone para substituir as glândulas mamárias que foram removidas.

Os resultados da reconstrução de mama

O que muitas mulheres que passam por um câncer de mama desejam saber é como são os resultados da cirurgia de reconstrução de mama. Em geral os resultados podem ser bastante satisfatórios de maneira a minimizar o impacto físico e psicológico pelo qual a paciente passa.

Não é possível prometer que a mama ficará exatamente como era antes, mas pode ficar bem natural como num caso de redução de mamas. É necessário lembrar que ficam cicatrizes, o tamanho dessas cicatrizes dependem do tipo de cirurgia que foi realizada para remover o câncer.

Nos casos em que o médico utiliza retalhos de pele para fazer a reconstrução ficam cicatrizes na mama. Como são cirurgias grandes as cicatrizes podem ficar em formatos quadrados ou redondos, tudo depende de quanta pele foi retirada.

Fonte: Sobre Câncer

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Mamografia gratuita em Piracicaba

Ação de prevenção ao câncer fará 1.000 mamografias em Piracicaba. Associação conseguiu apoio de
instituição dos EUA para a campanha.Expectativa é identificar cerca de 70 casos de câncer inicial de mama.
A campanha Parceiros do Peito, promovida em Piracicaba (SP), recebe inscrições de mulheres interessadas em realizar mamografias gratuitamente. A proposta da iniciativa é reforçar a prevenção ao câncer de mama. Serão oferecidos 1.000 exames, de acordo com a Associação Ilumina, responsável pelo projeto.
 Mulheres a partir dos 40 anos de idade devem se submeter ao exame. Em casos de histórico familiar, o indicado pelo Conselho Federal de Medicina é a partir dos 35 anos. A inscrição na campanha pode ser feita pelo telefone (19) 3375-0140.

Segundo a diretora clínica da Ilumina, a médica Adriana Brasil, a expectativa é que sejam identificados cerca de 70 casos de câncer inicial de mama. "São casos com 95% de chance de cura que talvez só fossem descobertos meses depois, já em um estado mais avançado", informou Adriana por meio de assessoria de imprensa.

A campanha conta com apoio de outra instituição que auxilia em programas educativos, pesquisas, serviços de saúde e suporte social em mais de 50 países.

As mamografias gratuitas serão realizadas em uma clínica no Centro de Piracicaba. O exame terá tríplice avaliação, ou seja, será analisado por três radiologistas nos casos suspeitos. Mulheres que vivem em cidades da região também podem se inscrever.A parceria ocorreu após a Associação Ilumina apresentar a proposta de uma campanha com enfoque na importância do homem como mediador para realização de mamografia pelas mulheres de seu núcleo familiar (mãe, irmã, filha, mulher).

Fonte: G1

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O câncer feminino raro

O câncer é uma das doenças mais mortais que existe. Ele tem uma exclusividade que o deixa ainda mais mortal e mais temido: ele não escolhe quem irá atacar, sendo independente de condição financeira, de saúde, de cor ou de idade. O câncer é sim uma doença universal, e uma das razoes para isso é dele não ter nenhum fator externo diretamente envolvido com sua casa: quem contrai câncer não precisa ter recebido picada ou ter entrado em contato com outros portadores. A pessoa não contrai ou pega câncer, ela tem câncer. E é uma doença mortal, que pode dar em qualquer lugar do corpo. 


Um dos tipos de câncer mais incomuns que existem, mas que é igualmente mortal é o câncer de vagina. Ele obviamente só atinge mulheres e pode ser muito dolorido, principalmente no período da menstruação. Assim como todos os tipos de câncer, se diagnosticado com rapidez, ele pode ser 100% curado. O câncer na vagina não tem uma causa específica, nem pode ser evitado com muito afinco. É um dos tipos raros de câncer que dão sem explicação nenhuma. 


É um câncer raro, constituindo menos de 2% de todas as doenças ginecológicas. São dois tipos: o carcinoma de células escamosas e o adenocarcinoma. 90% do câncer de vagina são carcinomas de células escamosas, que começam no revestimento epitelial e se desenvolvem ao longo de um período de muitos anos. Ele é encontrado em mulheres de 60 a 80 anos. Já os adenocarcinomas representam apenas 5% dos casos e é encontrado mais frequentemente em mulheres com 30 anos ou menos, sendo que é possível ver com frequência em mulheres com mais de 50 anos. 

O correto diagnóstico desse tipo de câncer é realizado pelo médico ginecologista através do histórico do paciente e após o exame físico, o Papanicolau, a biopsia e a colposcopia. É importante se analisar cedo, pois quanto mais cedo, maiores são as chances de cura para esse tipo de câncer.



quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Maria Melilo na luta contra o câncer

Quando conquistou o prêmio de 1,5 milhão de reais na 11ª edição do Big Brother Brasil em 2011 com quase 22 milhões de votos, Maria Melilo, 29 anos, não imaginava que fosse começar outra batalha: a luta pela vida. Em meio ao sucesso instantâneo, capas de revista e participações em programas televisivos, a modelo e atriz descobriu um grave câncer no fígado. Na época, ela preferiu discrição e iniciou o tratamento em silêncio.

"Quando recebi a notícia, fiquei chocada, pois tinha 27 anos e ainda estava extasiada com o prêmio", conta Maria, em entrevista à CONTIGO!. A ex-BBB foi internada em um domingo no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e na manhã seguinte, realizou uma cirurgia delicada para a retirada de nódulos e 70% do fígado. Foram dez horas na mesa de operação e cinco dias internada.

Segundo os médicos, que cuidam do caso, Maria tem uma neoplasia hepática rara. Um dos fatores que podem ter contribuído para o aparecimento do câncer é o uso de anabolizantes. Maria utilizou a substância durante sete anos para conseguir um corpo definido. "Se pudesse voltar atrás, não usaria de jeito algum", desabafa ela.

Entenda a doença de Maria
O câncer de Maria é raro e chamado de hemangioendotelioma epitelioide hepático, o HEH. São nódulos que crescem dentro das veias e artérias do fígado. Atinge uma em cada 1 milhão de pessoas. Segundo especialistas, o câncer no fígado costuma ser silencioso e as lesões iniciais não produzem sintomas. Somente quando o tumor cresce rápido, ele distende a cápsula do fígado e causa dor, explica. Os principais fatores de risco para contrair a doença são as hepatites B e C. No caso da Maria, ela confessou ter usado anabolizantes por um tempo. O uso excessivo da substância pode, sim, aumentar a chance de ter um câncer.

Para combater o tumor, Maria realizava há dois anos tratamento com remédios e descartou a quimioterapia. As taxas de resposta à quimio costumam ser muito baixas. Durante algum tempo utilizamos interferon, mas os resultados também eram precários. Há três anos uma nova medicação, denominada Sorafenibe, tornou-se o tratamento-padrão para a doença. O medicamento é por via oral e dirigido a enzimas que bloqueiam os processos de multiplicação celular. Ele faz com que o tumor regrida, mas não é um tratamento curativo, afirma especialistas.

O câncer de Maria, entretanto, não diminuiu e foi preciso fazer a operação e retirar 70% do fígado. A regeneração do órgão é progressiva, mas nunca chega a ser total. Normalmente o fígado aumenta de volume e melhora sua função ao longo de dois anos. A vida volta ao normal com restrições ao uso de substâncias que agridam o fígado, como alguns medicamentos, anabolizantes e bebidas alcoólicas. Para acompanhar se o câncer não voltará, o ideal é realizar ultrassonografia intercalada com exames de ressonância.

Fonte: M de Mulher